Novos inversores monofásicos GoodWe são certificados pelo INMETRO

Inversores da linha MS G3 (7-10 kW), ideais para instalações residenciais, foram certificados pela portaria nº 140/2022
13-01-23-canal-solar-Novos inversores monofásicos GoodWe são certificados pelo INMETRO
Inversores GoodWe da linha MS G3 (7-10 kW). Foto: GoodWe/Divulgação

A GoodWe anunciou que os inversores da linha MS G3 (7-10kW), ideais para instalações residenciais, foram certificados pela portaria INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) nº 140/2022.

A certificação, que garante segurança em instalações fotovoltaicas, é imprescindível para a aprovação de projetos pelas concessionárias de energia elétrica. Atualmente, de acordo com a portaria nº 004/2011 do INMETRO, são mandatórios a realização de testes em laboratórios e a certificação de inversores até 10 kW para a comercialização de equipamentos nacionais e importados.

Com o intuito de garantir mais confiabilidade aos consumidores, está em vigor desde março de 2022 a portaria nº 140/2022, que determina a certificação de inversores que apresentam até 75 kW de potência, dentre outros novos rigorosos requisitos técnicos. As empresas têm o prazo de 36 meses para se adequarem às mudanças.

“A certificação é importante porque é uma forma de filtrar os equipamentos disponíveis no mercado, considerando o nível de qualidade oferecido para os consumidores. Estamos muito orgulhosos dessa certificação”, destacou Alexandre Pereira, gerente de serviços da GoodWe.

Versatilidade em instalações residenciais

Cinco modelos monofásicos MS G3, com potências de 7 kW, 8 kW, 8,5 kW e 10 kW, foram certificados no INMETRO. Os equipamentos contam com 2 ou 3 MPPTS, dependendo do modelo escolhido, e oferecem flexibilidade para instalações em telhados complexos, além de alta eficiência energética.

Segundo a empresa, com tensão de inicialização de apenas 50V, os novos inversores captam mais energia durante o período de exposição solar. Além disso, suportam entrada de strings de corrente contínua máxima de 20 A e são adequados para módulos fotovoltaicos de alta potência, que aproveitam ao máximo a irradiação solar, apresentando um menor LCOE (Custo Nivelado de Energia).

“A segurança para o cliente final foi ponto chave para o desenvolvimento da linha MS G3. Os produtos contam com uma gama completa de dispositivos de proteção alinhados com os mais atuais padrões de segurança demandados pelo mercado brasileiro”, detalhou Pereira.

A função opcional AFCI (Arc Fault Circuit Interruptor) identifica e extingue arcos elétricos de corrente contínua, evitando possíveis choques elétricos e incêndios. Os modelos com 3 MPPTs possuem DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surtos) CC tipo II, para proteção do sistema contra descargas atmosféricas.

Todos os modelos são compatíveis com o sistema de RSD (Rapid Shutdown), através de dispositivos externos de terceiros para desligamento rápido dos módulos em caso de falha do sistema fotovoltaico. Os inversores ainda contam com opcional de recuperação PID (Degradação Induzida por Potencial) para otimizar a vida útil e durabilidade dos painéis.

Adesão ao Programa Setorial de Qualidade

Recentemente, a fabricante aderiu ao PSQ (Programa Setorial de Qualidade), lançado pela ABGD (Associação Brasileira de Energia Distribuída) na última edição da Intersolar South America. Inicialmente, de acordo com a companhia, o programa abrange apenas inversores, mas a intenção é que a curto prazo se estenda a cabos, conectores e módulos.

A certificação, sob a responsabilidade do Instituto Totum, valida os equipamentos por meio de testes em laboratórios de universidades parceiras (UFSM, USP e Unicamp). O objetivo, com a checagem das informações cedidas aos consumidores nos catálogos técnicos, é proporcionar isonomia ao mercado.

“Os testes são voluntários e as empresas não precisam ser associadas à ABGD para integrar o PSQ. Após o envio do equipamento, que obrigatoriamente deve ser certificado pelo INMETRO, os laboratórios realizam testes às cegas e nós damos uma devolutiva para os fabricantes, que podem escolher divulgar os resultados divulgados ou não. O PSQ traz mais segurança para o mercado de energia solar”, explicou Guilherme Chrispim, presidente da ABGD.

Imagem de Mateus Badra
Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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