Parceria com coligada do Santander prevê instalação de 13 usinas de GD até 2025

Acordo firmado inclui implementação de 12 plantas fotovoltaicas e uma de biogás, num total de 40 MW de potência instalada
Parceria com coligada do Santander prevê instalação de 13 novas usinas até 2025
Contrato de locação terá vigência de 22 anos em sete estados e mais o Distrito Federal. Foto: RZK Energia/Reprodução

A RZK Energia e a FIT Energia – um braço do banco Santander – fecharam uma parceria de longo prazo para instalação, operação e manutenção de 13 usinas de GD (geração distribuída) até o final de 2025, sendo 12 de energia solar e uma de biogás, num total 40 MW de potência instalada.

Ao todo, estima-se que a operação movimente mais de R$ 800 milhões até 2045 por meio da GD compartilhada, atendendo cerca de 20 mil residências e pequenos negócios.

O contrato de alocação terá vigência de 22 anos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Ceará, Piauí, Mato Grosso, além do Distrito Federal. 

A RZK Energia, que atua na geração renovável, comercialização e soluções no mercado de energia, será responsável pela instalação e operação dos ativos, enquanto a FIT Energia fará a gestão da energia que passará a ser produzida para seus clientes físicos e corporativos, em parceria com o Santander.

“Trata-se de um planejamento com o ganho de escala operacional e que já estamos implementando desde o ano passado em busca tornar a transição energética e a sustentabilidade cada vez mais acessíveis para pessoas e empresas em todas as regiões do país”, disse Luiz Serrano, CEO da RZK Energia.

Bruno Menezes, CEO da FIT Energia, destaca que parceria firmada busca consolidar a posição da empresa enquanto um dos players relevantes do setor, especialmente após a recente aquisição de seu controle acionário pelo banco espanhol. 

“Após a entrada do Santander, temos ampliado nossa capacidade de oferta de energia renovável, investindo em contratos de longo prazo”, ressaltou o executivo.

Democratização

Tanto Serrano quanto Menezes apontam que o Brasil vive hoje um “tendência irreversível” de abertura de mercado e descentralização da oferta de energia por meio da crescente oferta de geração com base nas fontes renováveis, especialmente a energia solar.

Para os executivos, o modelo de GD compartilhada desempenha um papel crucial na democratização do acesso à energia limpa, principalmente para consumidores que não têm condições de instalar painéis solares ou de migrar para o Mercado Livre de Energia.

“Neste contexto, parcerias como a nossa são fundamentais para proporcionar a esses consumidores de vários estados a oportunidade de produzir a sua própria energia de forma compartilhada. Isso permite que consumam energia renovável e economizem sem investimentos ou preocupações”, afirmou o CEO da FIT.


Todo o conteúdo do Canal Solar é resguardado pela lei de direitos autorais, e fica expressamente proibida a reprodução parcial ou total deste site em qualquer meio. Caso tenha interesse em colaborar ou reutilizar parte do nosso material, solicitamos que entre em contato através do e-mail: [email protected].

Imagem de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba as últimas notícias

Assine nosso boletim informativo semanal