A Petrobras está explorando o uso de energia nuclear como alternativa para descarbonizar suas operações em plataformas de petróleo offshore.
A proposta envolve o desenvolvimento de SMRs (Reatores Modulares Pequenos) que poderiam ser instalados próximos às unidades de produção, substituindo o gás natural atualmente utilizado para geração de energia.
Esses reatores seriam fabricados em fábricas e transportados para os locais de instalação, oferecendo flexibilidade e modularidade.
O projeto está em estágio inicial e depende do avanço tecnológico dos SMRs. A Petrobras busca parcerias com a Marinha do Brasil para acelerar o desenvolvimento dessa tecnologia.
A ideia é que os reatores possam ser instalados em embarcações próximas às plataformas ou, se a tecnologia permitir, diretamente sobre as próprias unidades ou até mesmo no fundo do mar.
Atualmente, a Petrobras enfrenta desafios relacionados a reduções de emissões de CO₂ em suas operações.
No primeiro semestre de 2025, a empresa registrou emissões de 15,3 quilos de CO₂ equivalente por barril de óleo e gás produzido, um aumento de 0,5 quilo em relação a 2024. A eletrificação das plataformas é vista como uma das alternativas para reduzir essas emissões.
Além da energia consumida nas plataformas, os pequenos reatores nucleares poderiam suprir outras aplicações, como a extração de reservas em campos de petróleo em fase de declínio, onde a disponibilidade de energia é um fator limitante.
No entanto, o desenvolvimento dessa tecnologia enfrenta desafios, incluindo a necessidade de convencer a opinião pública sobre sua segurança e viabilidade.
A Petrobras também está avaliando outras fontes de energia para descarbonizar suas operações, como energia eólica offshore, conexão das plataformas à rede elétrica nacional e criação de hubs de energia com captura de carbono.
Essas iniciativas fazem parte dos esforços da empresa para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e avançar na transição energética.
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