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Porto do Pecém migra para o mercado livre com contrato de R$ 41 milhões

Porto também planeja investir aproximadamente R$ 15 milhões em 2025 para reforçar a segurança no fornecimento de energia
Porto também planeja investir aproximadamente R$ 15 milhões em 2025 para reforçar a segurança no fornecimento de energia
Foto: Governo do Ceará/Divulgação

O Porto do Pecém, no Ceará, finalizou sua migração para o Mercado Livre de Energia, firmando um contrato de fornecimento de cinco anos com a Casa dos Ventos, no valor total de R$ 41 milhões.

Para garantir que toda a energia consumida seja de fonte renovável, o porto adquiriu I-RECs correspondentes à energia comprada.

Por meio de uma licitação pública, o Porto buscou tanto a estabilização dos preços da energia quanto o cumprimento de seus compromissos com o uso de energia renovável em suas operações. O consumo de energia elétrica do porto é equivalente ao de uma cidade com 80 mil habitantes.

“Esse consumo reflete uma política voltada para a descarbonização das operações portuárias, incentivada pelo Governo do Estado, pelo Porto e por seus operadores, que têm investido em equipamentos elétricos para substituir ou complementar os movidos a combustíveis fósseis”, declarou Hugo Figueirêdo, presidente do Complexo de Pecém, por meio de comunicado à imprensa. 

O Porto do Pecém planeja investir aproximadamente R$ 15 milhões em 2025 para reforçar a segurança no fornecimento de energia, implementando sistemas de redundância, além de tecnologias de proteção, monitoramento e controle. Atualmente, o Pecém é atendido por duas linhas de transmissão da concessionária local, Enel Ceará.

Mercado Livre de Energia: colocando o consumidor no centro da transformação energética

Marco Ximenes, gerente de Manutenção do Complexo do Pecém, afirmou que os motores a combustão estão sendo substituídos por modelos elétricos, destacando que essa mudança é uma tendência irreversível, principalmente devido à crescente preocupação com a sustentabilidade.

“Isso se deve à eliminação da logística de abastecimento, à redução de riscos e custos ambientais decorrentes de vazamentos e acidentes, além do fato de os equipamentos elétricos, em geral, apresentarem menores custos de manutenção. A aquisição de energia no mercado livre a um custo mais baixo, sob aspectos econômicos e ambientais, impulsiona ainda mais essa transição”, concluiu Ximenes. 

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Wagner Freire
Wagner Freire é jornalista graduado pela FMU. Atuou como repórter no Jornal da Energia, Canal Energia e Agência Estado. Cobre o setor elétrico desde 2011. Possui experiência na cobertura de eventos, como leilões de energia, convenções, palestras, feiras, congressos e seminários.

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