Seminário internacional discute futuro do hidrogênio no país

FIRJAN, ABNT e ABH2 se reúnem com organizações internacionais no Rio de Janeiro (RJ)
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Seminário Internacional discute futuro do hidrogênio no país
Presidente da ABNT, Mario William Esper durante o seminário. Foto: ABNT/ Divulgação

O “Seminário Conexão Internacional do Hidrogênio – Um futuro com baixa emissão de carbono”, realizado na terça-feira (9), debateu o desenvolvimento do mercado de hidrogênio com participação de agentes do mercado, do poder público e palestrantes internacionais.

O evento, organizado pela FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e pela ABH2 (Associação Brasileira de Hidrogênio), ocorreu na sede da FIRJAN no Rio de Janeiro (RJ).

Abrindo a programação de reuniões do ISO (Comitê Técnico da Organização Internacional de Normalização), o evento abordou as oportunidades de mercado, desafios regulatórios e casos internacionais de sucesso, abrangendo desde a produção da energia até o consumo final. 

O “Mapa Estratégico do Hidrogênio para o Rio de Janeiro”, levantado pela FIRJAN, foi apresentado no seminário, apontando os desafios e oportunidades para o desenvolvimento do energético no Brasil e destaca o estado do Rio de Janeiro como forte potencial produtor do combustível. 

Segundo Mário William, presidente da ABNT,  as mudanças climáticas são pauta prioritária da associação. Com os desastres naturais, o mercado do hidrogênio de baixo carbono é um dos mais disputados mundialmente para cumprir as metas de descarbonização e para ter acesso a ele é necessário ter regras claras. 

“As normas técnicas oferecem uma avaliação padronizada de emissões de GEE, proporcionam mais eficiência ao mercado, ajudam na tomada de decisão e dão base para a regulamentação e certificação” – completou

Luiz Césio, vice-presidente da FIRJAN, destacou o papel do hidrogênio para a transição energética em todo o mundo e especialmente no Brasil, às vésperas da aprovação do Marco Legal do Hidrogênio pelo Congresso Nacional. 

Para Paulo Emílio Valadão de Miranda, presidente da ABN2, o Brasil tem condições de desenvolver um mercado interno forte e a parceria internacional é fundamental para fomentar o mercado de hidrogênio.

 Marco Legal do Hidrogênio 

Às vésperas da aprovação do Marco Legal do Hidrogênio pelo Congresso Nacional, o apontamento da FIRJAN mostra que desde 2022 mais de R$ 636 milhões estão sendo investidos em 46 projetos para pesquisa e desenvolvimento de tecnologia relacionadas ao hidrogênio em todo o país e mais da metade dos recursos são aplicados em 14 projetos no estado do Rio de Janeiro.

Autoridades presentes 

O Seminário contou autoridades no assunto, como: Laurent Antoni (diretor executivo do IPHE e Convenor do ISO TC197/SC1/WG1); Andrei Tchouvelev (diretor de Segurança e Regulação do Hydrogen Council e Chair do ISO TC197/SC1); Gabriel Lassery (superintendente Executivo da ABH2 e Project Leader do ISO TC197/SC1/WG1) e Sérgio Pinheiro de Oliveira (vice-presidente da ABH2 e pesquisador sênior do Inmetro).

Também estiveram presentes Sonja Kuip (cônsul-geral dos Países Baixos no Rio de Janeiro); François Jubinville (cônsul-geral do Canadá no Rio de Janeiro) e Anjoum Noorani (cônsul-geral Britânico). Além de empresas de hidrogênio, como a NEA, DeNora, White Martins, Petrobras e Porto do Açu.

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Emily Castro
Graduanda em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Possui experiência na produção de matérias para portais jornalísticos, rádio e podcast.

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