Os empregados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), estatal vinculada ao MME (Ministério de Minas e Energia), propuseram submeter à arbitragem do MPT (Ministério Público do Trabalho) o impasse nas negociações do acordo coletivo de trabalho.
A proposta surgiu após a empresa divulgar uma lista com quase 100 empregados que deveriam retornar imediatamente às atividades, classificadas como “essenciais”.
A categoria, no entanto, contestou a medida, afirmando que os estudos conduzidos pela EPE são estratégicos, mas não se enquadram como serviços inadiáveis que coloquem em risco a segurança ou a saúde da população.
Segundo o documento do sindicato, os trabalhadores seguem mobilizados para garantir reajuste salarial justo e preservação de direitos, criticando o reajuste proposto pela diretoria de 4,26%.
A contraproposta da categoria prevê reposição pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) entre maio de 2024 e abril de 2025, com ganho real de 3,5%, o que representaria um impacto orçamentário de R$ 11,5 milhões.
Os empregados também reivindicam regras claras para demissão sem justa causa, regulamentação do trabalho híbrido e revisão de benefícios como alimentação e saúde, que, segundo eles, acumulam perdas desde 2014.
Em nota, o comando de greve da Intersindical afirmou que a luta “não é apenas por salários justos, mas pela valorização de um corpo técnico que “garante o planejamento energético do Brasil”, destacou.
Confira a nota completa divulgada pela categoria.
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