‘Transição energética é energia solar na veia’, diz ministro de Minas e Energia

A fala do ministro foi feita antes da abertura da 3ª reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20
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‘Transição energética é energia solar na veia’, diz ministro de Minas e Energia
Alexandre Silveira, Ministro de Minas e Energia, em conversa com profissionais do setor solar. Foto: Cézar Augusto de Carvalho Teixeira/Divulgação

Transição energética é energia solar na veia”. A afirmação foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pouco antes da abertura da 3ª reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, sediada em Belo Horizonte (MG).

O encontro do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 teve início nesta segunda-feira (27) e terá três dias de duração.

Até a próxima quarta-feira (29), representantes dos países-membros e convidados debaterão a dimensão social da transição energética para formas mais sustentáveis de energia. O ministro esteve no local para presidir a abertura do evento. 

Além do Brasil, também estão presentes no encontro do G20 executivos dos governos da África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Africana e da União Europeia.

Antes de adentrar ao local do evento, o ministro conversou com profissionais locais (do estado de Minas Gerais) do setor de energia solar acerca da situação atual de pedidos de projetos de micro e minigeração distribuída. 

Eles relataram que a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) tem reprovado projetos de 5 kWp com a justificativa de inversão de fluxo e, ao mesmo tempo, a distribuidora de energia estaria liberando a conexão de usinas de 1 MW até 5 MW na sua área de atuação. 

Em resposta, Silveira afirmou que é notório e sabido que os investimentos nas concessões e nas linhas de transmissão estão atrasados. “Agora, estamos correndo com isso. A Cemig precisa realmente dar celeridade, porque a energia fotovoltaica é a vocação de Minas Gerais”, disse.

“Estamos aqui, justamente, para ampliarmos a nossa transição energética. Nós contratamos mais de R$ 12 bilhões de linhas de transmissão só em Minas Gerais. A Cemig precisa dar celeridade ao plano de investimento dela, a fim de que vocês [integradores do setor de energia solar] possam continuar trabalhando”, acrescentou.

Ao ser questionado sobre a falta de fiscalização da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o ministro disse que é preciso haver maior rigor junto às distribuidoras que atrapalham o acesso dos consumidores à geração própria de energia solar. “Tem que começar a penalizar”, enfatizou.

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Imagem de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

2 respostas

  1. A fala do ministro está em sintonia com os anseios dos profiscionais do setor fotovoltaico, essa postura tem que resultar em ações efetivas pra alavancar a micro e minigeração distribuída principalmente em MG.

  2. Temos quê ser realista com a verdade pois as gerações estão crescendo acelerado e gerar energia temos quê seguir normas de segurança pois não adianta agente querer jogar energia nas redes e as redes não está preparado para receber aí agente pensa vcs acham quê as companhias vão investir milhões nas redes e elas não ganhar!!! Fica a dica.

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