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Usina solar de 452 MWp será construída em Goiás

Sistema fornecerá parcela do volume de energia para unidades de produção de aço da Gerdau
Usina solar de 452 MWp será construída em Goiás
Imagem aérea do parque solar de Arinos (MG), da Newave Energia. Crédito: Gerdau/Divulgação

Quase um ano e meio após a Gerdau firmar parceria com a gestora de investimentos Newave Capital, e prestes a energizar completamente sua usina solar na cidade de Arinos em Minas Gerais, a joint venture Newave Energia iniciará a construção do projeto Barro Alto em Goiás, mais uma usina de larga escala e de alta competitividade nacional.

Com 452 MWp, a construção do sistema vai exigir investimentos de R$ 1,3 bilhão, sendo uma parte proveniente de capital próprio e outra parte proveniente de financiamento da SUDECO, operado pelo Banco do Brasil. A estimativa é que a planta entre em operação comercial total no início de 2026.

Edgard Corrochano, CEO da Newave Energia e fundador da Newave Capital, e Elder Rapachi, diretor executivo da Gerdau Next, explicam que o volume de energia a ser gerado pela usina de Barro Alto corresponde a aproximadamente 111 MWmed – que em equivalências energéticas poderia suprir o consumo de uma cidade com cerca de 365 mil habitantes.

“Compramos 731 mil painéis solares para este projeto que serão distribuídos em aproximadamente 800 hectares. Durante a fase de construção desta usina, devem ser criados mais de 1.500 empregos diretos”, disse Corrochano. O executivo frisa também que todo o capital é 100% brasileiro. “Captamos mais de R$ 900 milhões no FIP com mais de 15 mil investidores”.

Conforme o plano da parceria, o empreendimento fotovoltaico vai fornecer parcela do volume de energia para unidades de produção de aço da Gerdau no Brasil, dentro do seu processo de descarbonização.

“Este é mais um passo importante na estratégia de descarbonização da Gerdau e do aumento de competitividade das nossas operações no Brasil. A Gerdau já possui uma das menores médias globais de emissão de gases de efeito estufa, sendo 50% inferior à média mundial do setor do aço”, afirmou Rapachi.

A usina também comercializará parte da eletricidade gerada no mercado livre de energia, segmento em que os consumidores têm a flexibilidade de escolher seus fornecedores e estabelecer contratos com base em fontes, prazos e preços específicos.

A construção do sistema, que será o maior do estado, representará um aumento de 22% da capacidade de geração de energia solar na região, colocando a energia fotovoltaica como a segunda fonte de produção de energia de Goiás.

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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