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AES Brasil investe em robôs e drones para aumentar eficiência de complexos FV 

Tecnologia tem contribuído com melhor performance dos equipamentos e redução de custo operacional
AES Brasil investe em robôs e drones para aumentar eficiência de complexos FV 
Energia solar tem liderado a expansão da matriz elétrica brasileira. Foto: AES Brasil/Divulgação

Para aumentar a eficiência da produção de dois complexos fotovoltaicos no Estado de São Paulo, a AES Brasil vem investindo em inovações tecnológicas, como drones de monitoramento e robôs para limpeza de painéis fotovoltaicos

“Isso tem contribuído para uma melhor performance dos equipamentos, redução do tempo de atividade e custo operacional, além da segurança dos nossos colaboradores”, explicou Alexandre Bezdiguian, coordenador da Operação de Usinas Solares da AES Brasil, que foi a primeira companhia no país a implantar o uso da tecnologia para limpeza de painéis.

Nos períodos secos, há uma maior dispersão no ar de poeira. Somado a isso, os focos de incêndio, que têm sido registrados em boa parte do país, emitem ainda mais material particulado que se deposita sobre os painéis fotovoltaicos. 

De acordo com a empresa, isso faz com que os equipamentos recebam menos incidência de luz do sol, impactando na produção de energia. Recentemente, a AES Brasil adquiriu dois novos robôs para a limpeza dos mais de 550 mil módulos dos Complexos Ouroeste e Guaimbê, que juntos possuem uma capacidade instalada de 328,3 MW. Os produtos são cerca de cinco vezes mais eficientes do que os anteriores, como capacidade de limpar 20 mil placas por dia – ou até 4 mil por hora.

As partículas de sujeira depositadas sobre os painéis também podem ocasionar hot spots, que reduzem a sua vida útil. Por isso, a empresa afirmou que também passou a utilizar drones que auxiliam no mapeamento e inspeção das usinas em até cinco horas, sendo possível a identificação de pontos quentes.

Os drones ainda apoiam a identificação de strings que podem estar fora de operação, onde antes do equipamento era necessário análise por meio de um conjunto de dados. “Com a adoção de novas tecnologias, calculamos que a agilidade na identificação dos problemas e reparo das falhas garantem um ganho de 50% na eficiência da operação”, complementou Bezdiguian.

Expansão do Complexo Solar Ouroeste

No segundo trimestre deste ano, a AES Brasil concluiu a expansão do Complexo Solar Ouroeste, por meio da construção do Parque Solar AGV VII. Agora, as usinas que compõem o complexo possuem uma capacidade instalada de 178,3 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 800 mil habitantes. 

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Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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