Número de usinas de GD solar cresce 3% no primeiro bimestre, aponta Solfácil

No entanto, a expansão da capacidade instalada desacelerou, com um acréscimo de apenas 1,2 MWp
Número de usinas de GD solar cresce 3% no primeiro bimestre, aponta Solfácil
Segmento residencial continua liderando a adoção da tecnologia, respondendo por 84% dos projetos. Foto: Freepik

O Brasil registrou um crescimento de 3% no número de instalações de GD (geração distribuída) de energia solar no primeiro bimestre de 2025, totalizando 109 mil novos projetos e alcançando a marca de 3,3 milhões de sistemas em operação. 

No entanto, a expansão da capacidade instalada desacelerou no país, com um acréscimo de apenas 1,2 MWp, o que significou um volume 24% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. 

Os dados são de um levantamento publicado pela Solfácil, com base em informações da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). 

O aumento nos preços dos equipamentos solares – por causa de fatores como a alta do dólar e a elevação do imposto de importação de módulos fotovoltaicos, por exemplo – é apontado como o principal fator para a desaceleração do crescimento na capacidade instalada. 

“Com custos mais altos, muitos integradores têm encontrado dificuldades para viabilizar projetos de maior porte”, afirmou Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil.

Apesar da pressão de custos, o executivo ressalta que a energia solar segue como um investimento atrativo. “O payback para o consumidor final pode ser inferior a três anos. Nenhum outro mercado no mundo oferece um retorno tão rápido”, disse ele.

Perfil das instalações

O estudo da Solfácil também identificou que o perfil das instalações de GD dos consumidores de energia solar também mudou no Brasil nos últimos anos. 

Segundo a pesquisa, os sistemas de pequeno porte, com capacidade entre 3 e 6 kWp, passaram de 35% em 2019 para 48% das novas instalações em 2025, consolidando-se como a principal faixa de potência no mercado.

Mesmo com juros altos, financiamento solar está mais acessível do que há um ano

O segmento residencial continua liderando a adoção da tecnologia, respondendo por 84% dos projetos. Além disso, a empresa ressalta que mais de 5% das unidades consumidoras brasileiras já utilizam energia solar. 

A região Centro-Oeste apresenta a maior taxa de adesão, com 8,5% de penetração, enquanto o Nordeste registra o menor índice, de 4,4%.

Entre os estados, São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais foram os que mais expandiram a adoção da energia solar no país nos últimos 12 meses. Também se destacam Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul e Pernambuco.

Clique aqui e acesse o estudo completo. 

Todo o conteúdo do Canal Solar é resguardado pela lei de direitos autorais, e fica expressamente proibida a reprodução parcial ou total deste site em qualquer meio. Caso tenha interesse em colaborar ou reutilizar parte do nosso material, solicitamos que entre em contato através do e-mail: redacao@canalsolar.com.br.

Foto de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba as últimas notícias

Assine nosso boletim informativo semanal

Canal Solar
Privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.