Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, as usinas solares centralizadas destinaram 81% de sua produção ao Mercado Livre de Energia, reafirmando o papel estratégico da fonte solar na transição energética para empresas e indústrias brasileiras.
No total, 63% da geração renovável do país foi direcionada ao ambiente de contratação livre, representando um crescimento de 34% no período. Os dados são do Boletim da Energia Livre, divulgado pela ABRACEEL (Associação Brasileira de Comercializadores de Energia) na última terça-feira (29).
Entre outras fontes renováveis, a destinação ao Mercado Livre foi de 58% para a eólica, 73% para a biomassa e 57% para as PCHs, conforme o mesmo período de análise.
Abertura do Mercado Livre de Energia: desafios e oportunidades para o setor
Em agosto, o número de consumidores livres alcançou 53.880 unidades, um aumento de 50% em 12 meses, com 17.910 novos consumidores aderindo ao Mercado Livre de Energia.
Em agosto, o consumo das empresas do Mercado Livre atingiu 29.581 MW médios, frente a 25.485 MW médios há 12 meses, acumulando um crescimento de 14% – o maior registrado em 18 meses.
A ABRACEEL projeta continuidade na expansão do Mercado Livre nos próximos meses. Dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) indicam que até 2025 mais de 36 mil consumidores devem migrar do mercado cativo, com 95% dessa migração sendo de clientes varejistas.
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