O setor de energia e serviços de utilidade pública é o quarto com a maior expectativa de demanda por contratações no primeiro trimestre deste ano no Brasil, com cerca de 36% das empresas planejando realizar a efetivação de novos profissionais.
Trata-se de um crescimento de 6% na comparação com o mesmo período do ano passado, mostram dados da pesquisa de Expectativa de Emprego – Q1 2024, desenvolvido pelo Manpower Group.
Segundo o estudo, os únicos setores que devem contratar mais do que o de energia e serviços de utilidade pública são o de saúde e ciências da vida (46%), tecnologia da informação (45%) e finanças e imobiliário (42%).
O levantamento mostra ainda que a expectativa de empregos no Brasil para os primeiros três meses do ano é de alta de 32%, o que representa uma elevação de cinco pontos percentuais na comparação com o índice do 1º trimestre de 2023, que foi de alta de 27%.
Micro, médias e grandes empresas
O estudo também identificou que as grandes empresas são as que têm a maior expectativa de contratações, com um percentual de 40% para companhias com 250 a mil colaboradores, seguido por organizações com mil até 5 mil colaboradores (34%).
Entre os estados, o levantamento aponta que os estados do Paraná e São Paulo têm as maiores intenções de contratar, com 33% e 31% das empresas planejando fazer admissões no primeiro trimestre do ano, à frente do Rio de Janeiro (30%) e de Minas Gerais (28%).
Brasil ocupa 10º posição no ranking global
O Brasil ocupa a 10ª posição no ranking global entre os países que mais pretendem contratar no 1º trimestre de 2024. No mesmo período do ano passado, o país ocupava a 14ª colocação no ranking da Manpower Group.
Entre os países analisados, as intenções de contratação mais fortes para os primeiros três meses do ano estão na Índia (37%) e Países Baixos (37%), seguidos por Costa Rica (35%) e Estados Unidos (35%). O cenário mais fraco é reportado na Argentina, com apenas 2% empresas avaliando a possibilidade de abrir novas vagas de emprego.
Ao todo, a pesquisa da Manpower Group entrevistou 40.077 empregadores, públicos e privados, em 41 países, para medir as tendências de emprego previstas a cada trimestre. No Brasil foram entrevistados 1.050 empreendedores.