AkzoNobel investe R$ 4 milhões na construção de usina solar

O sistema fotovoltaico, localizado em Recife, foi instalado em uma área de 11 mil m²
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No total, foram utilizados 1.580 módulos fotovoltaicos. Foto: AkzoNobel/Divulgação

A unidade fabril da AkzoNobel em Recife, responsável por atender a demanda de produtos da sua marca de tintas decorativas Coral nas regiões Norte e Nordeste, inaugurou sua primeira usina de energia solar no Brasil.

O sistema, instalado em uma área de 11 mil m², conta com 1.580 módulos fotovoltaicos com capacidade de geração de 1.400 MWh/ano, energia suficiente para atender cerca de 600 residências/mês.

“A usina solar já está gerando 68% da energia utilizada pela empresa localmente. E é mais um projeto aplicado em Recife que estudamos ampliar para nossas outras unidades no Brasil e América Latina”, disse Hugo Moreira, diretor de Manufatura & Supply Chain da AkzoNobel para América Latina.

No total, serão investidos cerca de R$ 4 milhões no projeto, que se juntam a mais R$ 13 milhões já investidos em Mauá (SP), na estação ReviveR de tratamento de efluentes, na qual 100% da água da fábrica é reutilizada, inclusive na produção de tintas.

O objetivo da multinacional holandesa é reduzir em 50% as emissões de carbono nas operações até 2030, impulsionando a eficiência energética contínua e promovendo a transição para 100% de eletricidade renovável em todas as suas plantas globalmente. No Brasil, as operações da empresa já usam 100% de energia renovável.

“Alinhamos nossas próprias ambições de sustentabilidade com o Acordo de Paris, compromisso firmado entre nações que visa limitar o aquecimento global e garantir que o aumento da temperatura na Terra não exceda 1,5 ̊C acima dos níveis pré-industriais”, explicou Daniel Geiger Campos, presidente da AkzoNobel para América Latina.

“Como a primeira empresa de tintas e revestimentos a se comprometer com metas de sustentabilidade com base científica (por meio da SBTi, Science Based Targets Initiative), estamos determinados a cumpri-las e investir em energia renovável é mais um passo nessa direção”, completou.

Com cerca de 150 funcionários, a unidade de Recife, a mais antiga fábrica de tintas do Nordeste, inaugurada em 1968, abriga diversas ações relacionadas à inovação e sustentabilidade.

É o caso das embalagens híbridas em todas as tintas látex para parede que utilizam 88% de plástico reciclado pós-consumo, o que reduz em cerca de 30% a emissão de carbono no processo produtivo – mensalmente, segundo a AkzoNobel, seria o equivalente a neutralizar essa emissão em uma viagem de carro de 11 mil km.

Imagem de Mateus Badra
Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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