BNB tem R$ 118 milhões para financiar sistemas de energia solar

Para atender uma demanda crescente em sua área de atuação, que abrange os nove estados da região Nordeste e também parte de Minas Gerais e do Espírito Santo, o BNB (Banco do Nordeste) informou que tem R$ 118 milhões disponíveis para financiar a instalação de sistemas de energia solar em residências até o final do ano. 

Os recursos são provenientes do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste), fonte que assegura crédito com juros abaixo do mercado e prazos mais longos de pagamento. 

Até o mês de abril, o banco já havia liberado cerca de R$ 54 milhões para essa finalidade, contemplando pouco mais de dois mil projetos de micro e minigeração distribuída de energia solar para residências.

A possibilidade dos consumidores, sobretudo residenciais gerarem a sua própria energia por meio de sistemas fotovoltaicos – associada às vantagens de redução de custos na conta de luz, retorno do investimento a curto prazo e redução no preço dos equipamentos – fez com que o Brasil ultrapassasse a marca de 2 milhões de residências com energia solar em abril deste ano, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). 

Mais informações sobre condições e como funciona o fundo de financiamento de sistemas solares do BNB podem ser consultados neste link. 

Financiamento acessível para todos  

O crescimento das instalações de energia solar nas residências brasileiras tem sido puxado pela maior facilidade de financiamento dos kits fotovoltaicos, sobretudo para os consumidores da classe média baixa no país.

Segundo mapeamento da plataforma Meu Financiamento Solar, especializada em financiamento para projetos fotovoltaicos de GD (geração distribuída), os consumidores da classe C representaram 45% do total de pedidos de crédito no primeiro trimestre deste ano para instalação de kits solares nos telhados.

A busca por financiamento por essa classe de consumo, inclusive, cresceu quatro pontos percentuais entre janeiro e março deste ano na comparação com o primeiro trimestre de 2023, saltando de 41% no ano passado para 45% no atual exercício.  

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