O mercado brasileiro de energia fotovoltaica segue atingindo marcas expressivas. No momento em que o país acaba de alcançar 6 GW de potência operacional da fonte solar, segundo dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a BYD atingiu 1,5 GW de módulos comercializados, representando 25% do setor no Brasil.
Os números consolidam a empresa como um dos principais players do segmento solar com produção nacional, importação de módulos fotovoltaicos e armazenadores de energia.
Nos últimos anos, o país vem apresentando um crescimento vertiginoso nesse mercado. De acordo com a ABSOLAR, com base em dados da IRENA (Agência Internacional de Energias Renováveis), o Brasil assumiu a 16ª posição no ranking mundial da fonte solar em 2019. Com isso, passou a integrar lista dos 20 países com mais capacidade instalada – somando geração centralizada e distribuída.
A energia fotovoltaica também se destaca como uma importante fonte de emprego e renda para o país, gerando três vezes mais postos de trabalho do que as demais fontes, com 180 mil trabalhadores atuando diretamente neste mercado. “Diversos planos de reconstrução das economias pós-Covid pelo mundo apostam na energia solar para criar postos de trabalho e gerar energia limpa”, afirmou Adalberto Maluf, diretor de marketing e sustentabilidade da BYD Brasil.
Plano Safra estimula fabricação nacional
A fabricação de módulos fotovoltaicos no Brasil ganhou um importante incentivo após o anúncio do Plano Safra 2020-2021, que destina cerca de R$ 2 bilhões para projetos de inovação, reduz significativamente os juros e facilita o crédito para o agronegócio.
“Para a BYD, que possui fabricação nacional com todos os módulos incluídos no Finame, o Plano Safra é um importante incentivo. O agronegócio é um grande propulsor da energia solar no país e este estímulo chega em boa hora”, concluiu Maluf.