Cade aprova aquisição de usinas da Copel pelo Grupo Electra

Aprovação envolve 11 pequenas centrais hidrelétricas, uma usina eólica e uma termelétrica, que somam 118 MW
Cade aprova aquisição de usinas da Copel pelo Grupo Electra
Decisão do Cade foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) na última segunda-feira (30). Foto: Cade/Reprodução

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, a compra de um conjunto de usinas de geração de energia elétrica da Copel pelo Grupo Electra. A transação foi realizada em novembro pelas empresas e aguardava aprovação do órgão.

A aprovação envolve 11 pequenas centrais hidrelétricas, uma usina eólica e uma termelétrica, que somam 118 MW. A decisão do Cade foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) na última segunda-feira, 30 de dezembro.

A aquisição foi feita pela Intrepid Investimentos e Participações S.A, holding do Grupo, por meio de sua subsidiária integral Electra Hydra, ao custo de R$ 450,5 milhões.

Do total do investimento, cerca de 70% foram aportados pela JiveMauá, por meio da emissão de debêntures da Electra Hydra, adquiridas por fundos de infraestrutura e de crédito. A Siga Gestora de Recursos, parceira do Grupo Electra, também atuou de forma importante na formatação da estrutura de capital da operação.

Segundo o Grupo Electra, em termos financeiros, a transação se destacou pelo uso de recebíveis de longo prazo (PPAs com mais de 10 anos) da energia a ser produzida pelas usinas.

“Esse modelo assegura a geração de caixa constante e estável de longo prazo, necessária e típica para operações de infraestrutura no mercado de capitais”, explica o presidente do Grupo, Claudio Alves.

Já do ponto de vista operacional, os 11 projetos hidrelétricos envolvidos têm a vantagem de não serem despachados pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

Dessa forma, podem armazenar água e gerar energia nos momentos de preços mais altos, funcionando como um hedge financeiro para os ativos de produção solar do Grupo. Além disso, não estão expostos às variações das condições dos submercados e de curtailment, que vem afetando de maneira significativa o setor de energia renovável.

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Ericka Araújo
Head de jornalismo do Canal Solar. Apresentadora do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado fotovoltaico. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

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