A projeção para o crescimento da carga de energia elétrica no Brasil em 2024 é de 3,5%, alcançando 78.447 MW médios, conforme indicado por um novo estudo.
No período de 2024 a 2028, a taxa média de expansão da demanda no SIN (Sistema Interligado Nacional) é estimada em 3,2%. Essas estimativas já contemplam o impacto da geração distribuída e a integração de Roraima ao SIN em outubro de 2025.
Os dados foram divulgados na última terça-feira (5) e resultam de uma análise conjunta envolvendo a participação da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), do ONS (Operador Nacional do Sistema) e da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
As previsões levam em consideração uma taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,0% em 2024, 2,2% em 2025, 2,3% em 2026, 2,5% em 2027 e 3,0% em 2028.
A análise destaca como fatores positivos relevantes a menor pressão inflacionária, possibilitando a redução da taxa Selic; o desempenho favorável do mercado de trabalho; políticas de estímulo à atividade econômica, como o Desenrola Brasil e o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento); além do encaminhamento da reforma tributária, mesmo que ocorra de maneira menos intensa no horizonte temporal analisado.
Entretanto, as entidades identificam como riscos significativos para a concretização desse cenário questões relacionadas à geopolítica, à saúde pública, às mudanças climáticas, bem como à dinâmica inflacionária e ao encaminhamento das questões fiscais.
Veja a previsão de crescimento para cada submercado
Clique aqui para acessar a íntegra do estudo.