Mais de 5 mil consumidores migraram para o mercado livre no primeiro bimestre

Resultado cresceu mais de 40% na comparação com o mesmo período de 2024, segundo informações da CCEE
Mais de 5 mil consumidores migraram para o mercado livre no primeiro bimestre
Foto: Freepik

No primeiro bimestre do ano, a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) concluiu a migração de 5.461 novos consumidores para o Mercado Livre de Energia, um volume que supera em 41,2% os resultados do mesmo período do ano passado. 

O aumento já esperado pela entidade por causa da abertura do ambiente de contratação livre para todos os consumidores do Grupo A, iniciada em janeiro de 2024, e, por consequência disso, do aumento da popularização da modalidade. 

“A abertura do Mercado Livre de Energia para todos os consumidores em alta tensão tem sido um grande sucesso, o que podemos comprovar pela continuidade do ritmo forte de crescimento do ambiente ainda em 2025”, disse Alexandre Ramos, presidente do Conselho de Administração da CCEE. 

Segundo a entidade, a região Sudeste respondeu até o momento pelo maior volume de migrações em 2025, sendo responsável por 46% dos novos consumidores livres. O estado de São Paulo lidera este movimento, sendo seguido pelo Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Migrações triplicam em 2024 e batem recorde no mercado livre

Para atender os novos consumidores, a CCEE destacou que, no que compete às suas atribuições, investiu em tecnologias, processos e profissionais para se preparar para a abertura deste mercado antes que ela acontecesse.   

“Nos últimos anos, a organização modernizou toda a sua infraestrutura computacional, triplicando sua capacidade de armazenamento e processamento de dados. Aprimorou sistemas e ampliou a eficiência de suas operações, antecipando informações e relatórios que são importantes para o dia a dia dos seus agentes”, destacou, em nota, a entidade. 

Quando a baixa tensão poderá migrar?

Atualmente, o Mercado Livre de Energia encontra-se disponível para a migração apenas para os consumidores de média e alta tensão, no chamado Grupo A. 

A abertura para os consumidores menores (de baixa tensão ou Grupo B) ainda está sendo discutida pelo MME (Ministério de Minas e Energia). 

A proposta apresentada, até o momento, avalia permitir que consumidores residenciais possam operar no ambiente de contratação livre a partir de 1º de janeiro de 2028, enquanto que os consumidores comerciais e industriais de baixa tensão possam fazer o mesmo em pouco antes disso, a partir de 1º de janeiro de 2026. 

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Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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