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Complexo Solar Sol do Sertão vai gerar 4 mil empregos na Bahia

Para a implantação do complexo, serão usados 1.075.200 painéis bifaciais da LONGi e 122 inversores Sungrow SG3125HV-20

A instalação do Complexo Sol do Sertão, que integrará oito usinas, na cidade Oliveira dos Brejinhos (BA), localizada a 600 km de Salvador, vai gerar mais de 4 mil empregos diretos e indiretos ao longo de suas obras. A planta terá capacidade total de 474 MWp e 415 MWac.

De acordo com Gilberto Peixoto, diretor de Implantação da Essentia Energia, o Complexo Sol do Sertão deve entrar em operação até o segundo semestre de 2021.

“A previsão é que os oito parques entrem em operação por fases, entre o segundo e terceiro trimestre de 2021. Será um incentivo e desenvolvimento muito grande para região”, afirma Peixoto.

Para a implantação do complexo, serão usados 1.075.200 painéis bifaciais da LONGi e 122 inversores Sungrow SG3125HV-20. O complexo será conectado ao SIN (Sistema Interligado Nacional) em 500 kV. As obras civis, iniciadas em abril deste ano, estão sendo realizadas pela SETA Engenharia. Os trabalhos integram serviços de engenharia, fornecimento e execução.

 Complexo Solar Sol do Sertão vai gerar 4 mil empregos na BahiaObras do Complexo Solar Sol do Sertão. Foto: SETA/Divulgação

Cuidados técnicos

Uma particularidade deste projeto é a sensação térmica do local onde será instalado o complexo. A região chega a registrar temperaturas acima de 40 °C. Ricardo Alonso, diretor de Engenharia da Sungrow, esclarece que os inversores fornecidos pela empresa para este projeto podem produzir a mesma energia em elevadas temperaturas, devido à sua tecnologia de refrigeração.

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“Nossos inversores podem trabalhar em condições severas sem perda de produtividade, produzindo a mesma energia em elevadas temperaturas como 45 °C”, esclarece o engenheiro. Alonso ainda destaca que esta especificidade do equipamento garante o retorno do investimento sem perda na rentabilidade do projeto.

“Os equipamentos quando dimensionados, são pensados para o deserto ou regiões completamente isoladas. Ter um produto que resiste aos mais diversos ambientes a longo prazo resulta em ganhos aos investidores devido ao baixo custo com manutenção”, conclui.

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Ericka Araújo
Head de jornalismo do Canal Solar. Apresentadora do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado fotovoltaico. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

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