19 de abril de 2024
solar
No Brasil Hoje

Potencia GC SolarGC 13,1GW

No Brasil Hoje

Potencia GD SolarGD 28,5GW

Construções de usinas solares beneficiam comunidades em áreas remotas

As obras de usinas fotovoltaicas estão se multiplicando e se espalhando cada vez mais pelo Brasil

Autor: 13 de maio de 2021fevereiro 10th, 2022Brasil
3 minutos de leitura
Construções de usinas solares beneficiam comunidades em áreas remotas

Instalação de usinas fotovoltaicas fomentam a geração de empregos em regiões remotas

A construção de usinas solares fotovoltaicas estão se multiplicando e se espalhando cada vez mais pelo Brasil.

Estes empreendimentos afetam positivamente a geração de emprego e renda nas cidades onde estão sendo instalados.

Segundo a STI Norland, fabricante de rastreadores solares e de estruturas fixas, estas obras impactam diretamente o desenvolvimento de diversas comunidades brasileiras.

Atualmente, a empresa é responsável por mais de 160 projetos no Brasil, tanto de geração distribuída como centralizada. Entre eles, a usina Marabá (PA), localizada no município de mesmo nome, no Pará, e a de Coremas (PB)

De acordo com a fabricante de trackers, os impactos vão desde a movimentação de crescimento do comércio local para dar suporte à nova quantidade de pessoas que passam a frequentar a comunidade, aquecendo a economia local, até a infraestrutura da cidade, que muitas vezes ganha melhorias como estradas e transporte. 

“Normalmente, são feitas benfeitorias como a melhoria nas estradas de acesso, pavimentação, sinalização e construção de lombadas para a segurança dos moradores. Além disso, fazemos a capacitação e contratação de moradores locais, o que também impacta na comunidade, ajudando a diminuir o desemprego”, conta Anelise Pereira, Analista de Planejamento na STI Norland Brasil.

Em Marabá, com a construção de uma nova usina na região, 15 moradores locais foram chamados para trabalhar, integrando o time da STI Norland, na obra que conta atualmente com 27 colaboradores da empresa no total. Além da geração de emprego, estas obras contribuem para a qualificação profissional dos moradores locais já que todos os profissionais recebem treinamentos técnicos profissionalizantes, oferecidos pela empresa.

“Para nós é muito importante utilizar essa mão de obra local, pois conseguimos, ao mesmo tempo, fomentar a economia da região, fazer melhorias e atrair novos colaboradores, que vamos treinar e levar conosco para futuros projetos”, analisa Javier Reclusa, CEO da STI Norland Brasil.

Entre estes profissionais está Marley Moura. Ele iniciou as atividades em São João do Piauí (PI) e agora segue para participar de um novo projeto. “O Marley foi contratado como funcionário local para auxiliar de almoxarifado e, dentro do mesmo projeto, foi promovido. Agora, ele está iniciando as atividades em nossa obra da usina Coremas, como encarregado do Almoxarifado”, conta Anelise.

Na primeira fase do Projeto de Coremas, o impacto causado pela companhia também provocou mudanças benéficas à população local, sendo que nesse, 60% da mão de obra contratada foi de trabalhadores do município. 

“Na época da construção da primeira fase do projeto, a cidade de 15 mil habitantes e que tinha a pesca como principal atividade precisou desenvolver sua mão de obra local para atender as expectativas e o projeto, tanto para atividades de obra civil como montagem eletromecânica. Já hoje, o impacto na região é menor, devido a essa primeira etapa,” avalia a profissional.

Diego Melo, Site Manager da STI Norland Brasil na usina de Marabá, destaca que a empresa busca empregar moradores da região em qual se instala para ajudar tanto no desenvolvimento econômico, quanto no social de cada local. “Dentre tantas histórias marcantes que passaram a fazer parte da empresa, a do Geyson Santos Lima não pode ser deixada de lado. O Geyson procurou a companhia em busca do primeiro emprego e ainda que passando por diversas dificuldades, não deixou de comparecer e se destacou entre os colaboradores”, conclui.

Ericka Araújo

Ericka Araújo

Head de jornalismo do Canal Solar. Apresentadora do Papo Solar. Desde 2020, acompanha o mercado fotovoltaico. Possui experiência em produção de podcast, programas de entrevistas e elaboração de matérias jornalísticas. Em 2019, recebeu o Prêmio Jornalista Tropical 2019 pela SBMT e o Prêmio FEAC de Jornalismo.

Comentar

*Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Canal Solar.
É proibida a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes e direitos de terceiros.
O Canal Solar reserva-se o direito de vetar comentários preconceituosos, ofensivos, inadequados ou incompatíveis com os assuntos abordados nesta matéria.