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Controle de fator de potência em instalações de geração distribuída

Atualmente, um dos desafios enfrentados pela rede de distribuição e pelos clientes é a sobretensão
Controle fator potência instalações geração distribuída
No Brasil, o fator de potência de referência definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Foto: Ginglong Solis/Reprodução

Artigo publicado na 22ª edição da Revista Canal Solar. Clique aqui e baixe agora gratuitamente!

O sistema elétrico tem mudado ao longo dos anos com a entrada de consumidores que possuem seu próprio sistema de geração (prossumidor). 

Aliados à expansão de outros recursos energéticos distribuídos (REDs), aumenta o número de agentes que se tornam uma parte ativa do funcionamento do sistema de distribuição. 

Neste sentido, surge a necessidade de metodologias para enfrentar os novos desafios originados com o aumento da complexidade da operação destas redes de distribuição. 

Sistemas e metodologias para a gestão avançada de redes de distribuição com a possibilidade de otimizar o uso de tecnologias e equipamentos já implementados, como inversores de sistemas fotovoltaicos, podem auxiliar a reduzir os encargos e perdas tanto para os consumidores quanto para os operadores do sistema.

Há diferentes exigências dependendo da classe de tensão da instalação. Consumidores com até 75 kW de potência instalada estão conectados à rede de Baixa Tensão e são tarifados com as taxas do grupo de consumidores B. Nesse grupo, eles não precisam contratar uma demanda e não são penalizados por não corrigir seu fator de potência.

Enquanto isso, os consumidores com sistemas de minigeração conectados à rede de Média Tensão são tarifados com as taxas do grupo de consumidores A, obrigados a contratar uma demanda específica e são penalizados se o fator de potência ficar abaixo do especificado (0,92).

Nos sistemas de microgeração, um dos problemas mais comuns enfrentados pela rede de distribuição e pelos clientes é a sobretensão

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As opiniões e informações expressas são de exclusiva responsabilidade do autor e não obrigatoriamente representam a posição oficial do Canal Solar.

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Mauricio Sperandio
Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Maria, com ênfase em Sistemas Elétricos de Potência. Possui mestrado e doutorado em Sistemas de Energia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente, é professor Associado na Universidade Federal de Santa Maria, estando como chefe do Depto. de Eletromecânica e Sistemas de Potência. Professor Visitante Sênior na Otto-von-Guericke Universität Magdeburg, Alemanha, durante o segundo semestre de 2022. É membro sênior do IEEE Power and Energy Society (PES).

4 respostas

  1. Em relação a Geração Centralizada, o controle do fator de potência é feito por banco de capacitores e pelo inversor?

  2. Olá!
    Os inversores controla as harmônicas, tensão, e FP, se houver algo do tipo, seria de outros equipamentos após os mesmos. Sabendo disse e garantido pelos fabricantes, onde origina este problema?

    1. O próprio inversor gera harmônico no seu processo de chaveamento, ao transformar a corrente contínua em alternada. Portanto, ele pode ser a fonte de geração de harmônico. Mas esses harmônicos são controlados e o fabricante garante um valor máximo de distorção harmônica que o inversor pode gerar. As demais variáveis citadas, de fato o inversor possui o controle delas.

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