O custo total estimado da Conta-Covid, empréstimo emergencial de R$ 14,8 bilhões ao setor elétrico, foi reduzido para CDI + 3,79%, informou nesta quinta-feira (09) a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), responsável pela gestão da operação financeira.
O valor é composto pela taxa de juros equivalente a CDI + 2,8%, acrescido das comissões de estruturação de 2,5% sobre o valor contratado.
A operação contará com a participação de 16 instituições financeiras, entre elas: ABC Brasil, Alfa, Banco do Brasil, BNDES, BOCOM BBM, Bradesco BBI, BTG, CCB, Citibank, Credit Suisse, Itaú BBA, JP Morgan, Safra, Santander, SMBC e Votorantim.
Criada para reduzir os impactos da pandemia do novo coronavírus nas contas de luz e injetar liquidez nas empresas do setor elétrico, a Conta-Covid teve adesão de 50 das 53 distribuidoras atuantes no país.
Segundo o MME (Ministério de Minas e Energia), os empréstimos terão carência até julho de 2021 e vencimento em dezembro de 2025. A composição dos aportes ainda será definida, mas os bancos públicos serão responsáveis por 29% da oferta e os privados pelos 71% restantes.
Agora, a CCEE aguarda o despacho da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que aprova o valor total da operação, bem como a minuta dos contratos por parte das instituições financeiras e a assinatura dos documentos.
Em seguida, serão feitos os registros dos instrumentos contratuais para a liberação do desembolso. A expectativa é de que os repasses às distribuidoras possam ocorrer até o fim deste mês.