Projeções divulgadas pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) revelam que a capacidade instalada de energia solar a partir das usinas de GC (geração centralizada) deverá duplicar de tamanho até dezembro de 2027, saltando de 8,07 GW para mais de 16,4 GW.
O acréscimo previsto de mais de 8 GW na matriz elétrica nacional é o maior entre todas as fontes, superando, por exemplo, o volume que deverá ser gerado pelas plantas hídricas, de biomassa e eólicas – que, nos próximos anos, deverão acrescentar 0,8 GW, 1,4 GW e 6,9 GW ao SIN (Sistema Interligado Nacional), respectivamente.
Segundo o ONS, a tendência é que, com esses números, a fonte solar ocupe uma participação ainda maior na matriz elétrica nacional, podendo corresponder a 7,9% do total de capacidade instalada no país. Atualmente, esse percentual é de 4,4%.
O estudo do operador nacional aponta ainda para um declínio, cada vez maior, da geração de energia proveniente de fontes poluentes no Brasil.
As usinas nucleares e movidas a carvão, por exemplo, devem permanecer exatamente como estão, sem registrar qualquer incremento de potência junto ao SIN até dezembro de 2027, conforme ilustra a imagem abaixo: