A geração de energia solar em sistemas de minigeração e microgeração distribuída ultrapassou a marca de 3 GW de potência instalada no Brasil. Com isso, se tornou a principal fonte no país em geração distribuída, com mais de 255 mil UCs (Unidade Consumidoras) instaladas, representando 94,2% da potência instalada em GD.
Bárbara Rubim, vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), destaca a importância deste marco para o setor e para o país.
“Este marco reforça dois pontos essenciais: a vontade do consumidor brasileiro de gerar sua própria energia e ter economia na conta de luz a partir de fontes renováveis, e o papel que a energia solar tem para contribuir com a sociedade, quanto a movimentação da economia. Mesmo em meio à pandemia, conseguimos, apesar de todas as incertezas que tem marcado nosso setor, atingir um marco tão significativo para o país”, ressalta.
Para Carlos Evangelista, presidente da ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída), este marco representa a expansão da fonte solar no país. “A liderança desta fonte se deve, principalmente, a sua versatilidade e adaptabilidade: os painéis podem ser instalados em terrenos, telhados, paredes, há inclusive filmes flexíveis, e os avanços tecnológicos estão permitindo uma redução de custos muito relevante”, afirma.
Evangelista acredita que a acessibilidade e a democracia que a energia solar possui vão manter a fonte fotovoltaica sempre na liderança do ranking. Além disso, destaca que os projetos de geração distribuída da fonte solar podem conter diferentes quantidades de módulos fotovoltaicos, o que possibilita o atendimento às famílias pequenas e às indústrias. “O sol é um recurso democrático e abundante no Brasil”, destaca o executivo.