A energia solar ultrapassou a marca de 20% de participação na matriz elétrica brasileira, com mais de 48 GW de potência em operação, somando as usinas de grande porte e os sistemas de micro e minigeração distribuída.
Os dados fazem parte do novo boletim mensal da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), divulgado no final da tarde desta terça-feira (15). Os números complicados pela entidade foram atualizados até o dia 9 de outubro.
De acordo com a associação, a energia solar já é (há algum tempo) a segunda fonte com o maior percentual de participação na matriz elétrica, perdendo apenas para a geração hídrica – que detém 46% de todo o volume operacional (109,9 GW dos 239,2 GW).
Somente neste ano, a participação da energia solar na matriz elétrica brasileira subiu de 16,5% em janeiro para os atuais 20,2%. O crescimento fez com que a fonte também se distanciasse das usinas eólicas, que cresceram 0,7% até o momento em 2024 (de 12,9% para 13,5%).
Segundo o presidente da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, a energia solar é uma tecnologia que, mais do que nunca, representa uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país.
“O crescimento da fonte solar pode acelerar ainda mais a atração de investimentos, a geração de empregos e renda e a liderança internacional do Brasil na transição energética”, afirmou o executivo.
Benefícios gerados pela energia solar
Além de apontar para um crescimento da participação da energia solar na matriz elétrica nacional, o novo levantamento da ABSOLAR também destaca que a tecnologia já foi responsável por atrair cerca de R$ 222,4 bilhões em novos investimentos ao país e mais de R$ 68,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos desde 2012.
Neste período, a fonte limpa e renovável também já foi responsável por gerar mais de 1,4 milhão de empregos verdes e por ter evitado com que mais de 58,6 milhões de toneladas de CO2 fossem emitidas na atmosfera.
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