Segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), o consumo nacional de energia elétrica em maio totalizou 43.181 GWh, crescimento de 2,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Assim como aconteceu em abril, a classe residencial (+6,4%) puxou a alta, seguida pelas classes comercial (+3,3%) e industrial (+1,6%).
O mercado livre, no qual participam as grandes empresas, apresentou crescimento de 4,9% no consumo do mês, enquanto o consumo cativo das distribuidoras expandiu em 1,2%.
Veja como foi o consumo em cada subsistema em maio:
- Sistemas isolados – 249 GWh (+4,6%);
- Norte – 3.880 GWh (+20,7%);
- Nordeste – 6.790 GWh (+3,7%);
- Sudeste/Centro-Oeste – 24.387 GWh (-0,5%);
- Sul – 7.874 GWh (+4,5%).
Comportamento do consumo por classe
O consumo residencial somou 13.065 GWh em maio. Contribuíram para esse resultado as temperaturas mais elevadas, o programa de redução de perdas de distribuidoras, melhora dos indicadores de qualidade dos serviços das distribuidoras, reclassificação de consumidores para a classe residencial e menores tarifas de energia elétrica.
Além desses fatores, o aumento do número de consumidores residenciais, do rendimento médio dos trabalhadores e da taxa de ocupação também favoreceram a elevação do consumo residencial.
O consumo industrial atingiu 15.751 GWh em maio. Embora a classe tenha elevado o consumo, 21 dos 37 setores monitorados apresentaram retração, seis deles entre os dez mais eletrointensivos da indústria. Veja os destaques:
- Metalurgia (+254 GWh; +6,7%);
- Minerais metálicos (+100 GWh; +9,1%);
- Produtos alimentícios (+69 GWh; +3,5%);
- Produtos químicos (+28 GWh; +1,8%).
A classe comercial consumiu 7.853 GWh em maio. O bom comportamento do setor de serviços e as temperaturas acima da média favoreceram o incremento no consumo.