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Estudo avaliará impacto das mudanças climáticas na matriz elétrica

Projeto faz parte da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável
Estudo avaliará impacto das mudanças climáticas na matriz elétrica
Temperaturas chegam a 40 graus em algumas cidades brasileiras em setembro. Foto: Freepik

É evidente que as mudanças climáticas têm afetado diretamente o cotidiano, manifestando-se em ondas de calor extremas, secas severas, enchentes e vendavais destrutivos. Mas, como esses fenômenos afetam a matriz elétrica do Brasil?

Para responder a essa questão, o MME (Ministério de Minas e Energia) e a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) contrataram um estudo, desenvolvido pelas consultorias PSR e Tempo OK, com previsão de conclusão em junho de 2025.

O projeto, intitulado “Impactos das Mudanças Climáticas no Planejamento da Geração de Energia Elétrica”, faz parte da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, financiado pelo Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), por meio da GIZ.

Segundo o governo, “o principal resultado esperado do projeto é um diagnóstico detalhado de como a matriz elétrica brasileira se comportará diante de diferentes cenários climáticos, possibilitando um planejamento mais resiliente e adaptado às futuras condições climáticas”.

Thiago Barral, secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, destacou que “esses conteúdos são insumos importantes e estão bem alinhados com a estratégia que estamos construindo para o setor em termos de planejamento, da expansão de energia, da transição energética e da adaptação aos riscos climáticos”.

A metodologia envolverá modelos computacionais que considerarão a demanda futura de energia, incorporando os impactos das mudanças climáticas nos cenários previstos.

“Será uma construção coletiva de novas metodologias e processos. A solução extrapolará a vigência desse projeto e será um legado importante para o planejamento do setor elétrico. O ambiente construído a muitas mãos também estará apto para se beneficiar dos avanços da ciência climática”, afirmou Rafael Kelman, diretor executivo da PSR.

Luiz Fernando dos Santos, Head de P&D da Tempo OK, acrescentou: “Esse estudo é muito importante para a resiliência do setor elétrico em um contexto no qual os eventos extremos estão se tornando mais frequentes e as variações meteorológicas, mais intensas.”

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Wagner Freire
Wagner Freire é jornalista graduado pela FMU. Atuou como repórter no Jornal da Energia, Canal Energia e Agência Estado. Cobre o setor elétrico desde 2011. Possui experiência na cobertura de eventos, como leilões de energia, convenções, palestras, feiras, congressos e seminários.

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