27 de abril de 2024
solar
No Brasil Hoje

Potencia GC SolarGC 13,4GW

No Brasil Hoje

Potencia GD SolarGD 28,7GW

Mudanças climáticas: qual o impacto no setor fotovoltaico?

Climatempo reuniu especialistas em clima, energia e sustentabilidade para discutir o tema

Autor: 6 de outubro de 2023novembro 17th, 2023Eventos
4 minutos de leitura
Mudanças climáticas: qual o impacto no setor fotovoltaico?

Foto: Climatempo/Reprodução

O mês de outubro contou com o EMSE (Encontro Nacional de Mudanças Climáticas Climatempo), realizado pela Climatempo. O congresso destacou como as informações meteorológicas são importantes para a operação eficiente de empresas de geração, transmissão, distribuição e comercialização

Segundo Vitor Hassan, head da vertical de energia da Climatempo, um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade é a mudança climática, cujas consequências afetam indistintamente as pessoas e as empresas.

“A Climatempo está empenhada em promover um diálogo construtivo e inspirador que contribua para uma transição energética sustentável e gere impacto positivo em nosso planeta”, destacou Vitor Hassan, head da vertical de energia da Climatempo.

Segundo a Climatempo, o foco do congresso foi promover a conscientização e o comprometimento das empresas do setor de energia com ações de combate às mudanças climáticas.

Entre os assuntos abordados, os painéis de discussão incluirão hidrogênio verde, armazenamento de energia, fontes renováveis, risco climático, projetos do pacto global da ONU, biogás, transição energética justa, parâmetros meteorológicos e o impacto no preço, distribuição e transmissão de energia (e os seus desafios meteorológicos) e sustentabilidade.

Mudanças climáticas e o seu impacto nas fontes de energia

O primeiro dia se iniciou com um painel sobre ‘o impacto das mudanças climáticas nas fontes de energia’ e contou com a participação de Josiane Palomino (Comerc Energia), Leidiana Mariani (Amplum Biogás), Luiz Carlos Pereira da Silva (Unicamp), Marina Mattar (Perspectivas Comunicação & Relações Internacionais), Paloma Capistrano (ONU/Brasil), Roberto Mendes (Vitális Energia), Willians Bini e Patrícia Madeira da Climatempo.

Segundo Paloma Capistrano, engenheira ambiental e representante do Pacto Global da ONU no Brasil

O segundo assunto discutido foi sobre os ‘desafios no setor de transmissão de energia – Infraestrutura e adaptação a riscos climáticos’, apresentados pela Ana Carolina Ribeiro (Evoltz), André Luís Padovan e Sergio Antezana (Alupar), Felipe Sant’Anna (Concert Technologies) e Flavienne Carvalho (ISA CTEEP).

Sergio Antezana apontou que, no segmento de transmissão, as condições meteorológicas adversas e as queimadas, também relacionadas ao clima, foram responsáveis por quase a metade das causas de perturbação no SIN (Sistema Interligado Nacional) em 2022, segundo dados do ONS (Operador Nacional do Sistema).

‘Análise histórica no regime de chuvas, vazões e nível dos reservatórios no Brasil e o impacto no preço’ também foi um dos temas abordados, ministrado por 

Alessandra Torres (ABRAPCH), Ariane Teixeira (Tradener), Daniele Ornelas (Eletrobras Furnas), Pedro Regoto (Climatempo) e Rodrigo Azambuja (CCEE).

Por fim, o último assunto ficou para ‘desafios no setor de distribuição de energia: como garantir eficiência nos próximos anos’, dirigido por Zilda Costa (UCB), Jenny Paola Gonzalez Perez, Lindemberg Reis (Abradee) e Sergio Rodrigo da Silva (EDP Brasil).

Lindemberg Reis, gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado da Abradee, destacou que em 2022, 47% das interrupções de fornecimento de energia foram causadas por eventos de meio ambiente, incluindo ventos fortes e descargas atmosféricas.

Com base em dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), Reis apontou que, ao todo, equivale a 7,91 horas das mais de 17,7 horas interrompidas. Segundo ele, as informações meteorológicas são essenciais para tornar o planejamento operacional ainda mais eficiente.

Desafios e oportunidades para parques FV

No segundo dia do evento, Gustavo Carvalho (Alfa Lavel) debateu o tema ‘inovação e novos mecanismos frente à transição energética (hidrogênio verde, armazenamento e outros)’, juntamente com Luiz Carvalho e Vicente Camillo (Electy), Rafaell Araujo dos Santos (CTEEP) e Rafael Koga (Siemens).

Desafios e oportunidades para parques eólicos e solares frentes às mudanças climáticas’, foi o segundo assunto discutido, ministrado por Bruno Macedo (Echoenergia), Bruno Kikumoto (Canal Solar), Gilca Parma (Climatempo) e Luís Marques (Comerc Energia).

Rafael Valim (Ecom Energia) coordenou a ‘abertura do Mercado Livre de energia’, acompanhado de Atamina Slodkowski (D3 Energias Renováveis), José Elesbão Costa Neto (Comerc Energia) e Lívia Godoy (ENGIE Brasil).

Por fim, o tema ‘Preocupações e inovações no futuro do setor de energia’ foi debatido por Ana Bonillha (Argo Energia), Giordana Flôr (GM), Helio Camargo Junios (ONS) e Luciano Ritter (Climatempo).

Para mais informações sobre o evento, clique aqui.

Stella Miranda

Stella Miranda

Produtora do Canal Responde e do Solar em 60. Possui experiência em produção de podcast, elaboração de matérias jornalísticas, entrevistas e produção para rádio. Graduanda em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Comentar

*Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Canal Solar.
É proibida a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes e direitos de terceiros.
O Canal Solar reserva-se o direito de vetar comentários preconceituosos, ofensivos, inadequados ou incompatíveis com os assuntos abordados nesta matéria.