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Início / Artigos / Opinião / Formigas versus tamanduá: o setor elétrico preso ao passado

Formigas versus tamanduá: o setor elétrico preso ao passado

Até quando suportaremos as travas do atraso?
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  • Foto de Hewerton Martins Hewerton Martins
  • 30 de setembro de 2025, às 15:42
4 min 56 seg de leitura
Formigas versus tamanduá: o setor elétrico preso ao passado
Foto: Gerada por IA

Tudo não teremos. Mas muito já poderíamos ter, não fosse a miopia política que insiste em tratar o setor elétrico como se ainda estivéssemos nos anos 70. Subsídios, tão demonizados no discurso fácil, tiveram papel estratégico.

O Proinfa ajudou a diversificar a matriz; o Proálcool ergueu uma das indústrias de etanol mais robustas do mundo. A geração distribuída também teve seu momento de incentivo — e esse ciclo já virou a página: hoje o pequeno consumidor paga pelo uso da rede, o benefício foi graduado e “taxado” ao longo da transição regulatória e o pequeno já contribui com a parte que lhe cabe.

O problema não está nos incentivos em si, mas nas travas estruturais que estrangulam a economia e impedem o setor de avançar: consumo que cresce devagar, custo de capital sufocante e, acima de tudo, um modelo centralizado e ultrapassado de planejamento que não conversa com a transição energética.

Aqui está o ponto central:

  • Quem é o grande? São os grandes grupos do velho setor elétrico, donos de ativos concentrados, influência econômica e política, e benefícios diretos que seguem vigentes.
  • Quem é o pequeno? É o consumidor comum, o comércio de bairro, a agricultura familiar, as pequenas instaladoras — gente que adotou a energia solar no telhado como única alternativa para reduzir a conta de luz e que já paga o custo da rede.

Enquanto o pequeno cumpre novas regras e paga sua parte, os privilégios dos grandes permanecem. São subsídios e vantagens diretas que poucos estão dispostos a abrir mão.

No jogo da narrativa, esses mesmos grupos tentam convencer que o encarecimento da luz vem do telhado do consumidor — e que o pequeno é o vilão. Para isso, investem em campanhas publicitárias de tom simplista, algumas reunidas sob o rótulo de “Movimento Energia Justa”.

Mas basta visitar os sites e ver quem compõe esse movimento para perceber: são, em grande parte, os mesmos atores favorecidos pelo velho modelo, que raramente estiveram na linha de frente quando o assunto era reduzir de fato a conta de luz do pequeno.

E o pequeno fez o que lhe restou: gerou energia onde dá — no telhado de casa, do comércio, da escola, do sítio. Modernizou-se, com tecnologia limpa e acessível. E, quando as “formiguinhas” começaram a dar certo, vieram as investidas do “tamanduá” — lento, mas com garras afiadas pelo poder econômico e regulatório.

A disputa parece desigual: um tamanduá de um lado, milhões de formigas do outro. Só que essas formigas estão espalhadas por mais de 5 mil municípios e, quando se organizam, sufocam as narinas e desgastam as unhas de um tamanduá mimado por velhos privilégios.

Também é importante entender o que está mudando. O setor elétrico do “ontem” era centralizado: poucos grandes geradores, linhas longas de transmissão e consumidores passivos, que apenas pagavam a conta.

O setor do “hoje” já pede descentralização: muitos pequenos produtores, redes inteligentes, armazenamento de energia, sistemas híbridos, mobilidade elétrica e usinas virtuais (VPPs) que integram tudo isso e equilibram a rede em tempo real. Nesse novo desenho, o consumidor deixa de ser espectador e vira protagonista — gera, armazena, gerencia e participa.

Essa mudança não é apenas tecnológica ou de mercado; ela tem fundamento constitucional. O artigo 170 da Constituição Federal, em sua redação atualizada pela Emenda Constitucional nº 42/2003, estabelece a defesa do meio ambiente como princípio da ordem econômica, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços.

Ou seja, há base jurídica clara para que atividades de menor impacto, como a energia solar e outras renováveis, recebam tratamento compatível com sua relevância ambiental e social.

Dá para conviver? Dá, e deve. Grandes usinas continuarão estratégicas. Pequenos geradores são a ponte entre inovação e alívio imediato na conta. O que não dá é empurrar novas cobranças para as costas do pequeno só para manter de pé os subsídios diretos que sustentam privilégios de velhos oligopólios.

Tampouco dá para aceitar campanhas que se travestem de “defesa do consumidor” enquanto apontam a geração solar distribuída como culpada de todos os problemas de um setor que carrega décadas de atraso e falta de planejamento. Num cenário onde somente a energia solar nos telhados tem sido o único alento concreto para milhões.

Em um mercado que cresce, há espaço para todos: o jogo é limpo e cada agente ocupa sua fatia. Quando o bolo não cresce, vira “rouba-monte” — uma disputa predatória pelo que sobra. É nessa estagnação que velhos privilégios se defendem com unhas e dentes, enquanto o pequeno segue pagando uma das contas de luz mais pesadas do planeta.

O Brasil tem uma matriz majoritariamente renovável e capacidade tecnológica para liderar a nova fase. Não precisamos importar soluções: precisamos de planejamento, regras claras, transparência e igualdade de condições.

Sim, a convivência é possível — desde que não se castigue o pequeno e não se alimente a ilusão de que ele é o culpado do que o velho modelo deixou de fazer.

A provocação é direta: até quando manteremos um setor elétrico amarrado ao passado, avesso à inovação e refratário à participação ativa da sociedade? Até quando aceitaremos improvisos no lugar de planejamento de longo prazo?

O Brasil já mostrou que sabe ousar — basta lembrar o Proálcool e o Proinfa. Está na hora de ousar de novo: com um jogo transparente e moderno, sem privilégios ocultos e com respeito ao consumidor que decidiu participar da solução. Porque, convenhamos, boa sorte já não basta.

As opiniões e informações expressas são de exclusiva responsabilidade do autor e não obrigatoriamente representam a posição oficial do Canal Solar.

Curso Mercado Livre GD (geração distribuída) geração distribuída Proálcool Proinfa transição energética
Foto de Hewerton Martins
Hewerton Martins
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Respostas de 4

  1. Renato Pereira Alves disse:
    1 de outubro de 2025 às 11:30

    Excelente post Hewerton! E viva a REN 482/2012, REN 687/2015. Mesmo após os impactos e mudanças (questionáveis principalmente pelas regras de transição e pagamento pelo fio B e uso do fio/ poste, impostos pela Lei 14.300/2022 (regras de transição), então agora, chega de continuar com tantos privilégios e injustiças que favorecem “grandes tamanduás”, oligopólios e grandes empresas do setor de energia que sempre se beneficiam por lobbies parlamentares e mudanças na regulação do setor promovidas em nível de governo (estadual/federal), e que se esforçam sempre para manter seus negócios em pé e visando lucro, sem planejamento adequado e sem pensar no médio e longo prazo devidamente. Os custos e ônus disto sempre recaem no consumidor (que vem pagando há 40/50 anos pela construção da infra-estrutura e pela expansão e manutenção da transmissão e distribuição de energia (pagando em tarifas e impostos). Este mesmo pequeno produtor e gerador de energia que investiu pesado no seu sistema solar FV e agora virou o culpado e vítima das alterações das regras no meio do jogo. Os consumidores “formigas” não podem continuar pagando pela ineficiência, pela falta de planejamento estratégico e pela incompetência do governo / estado / agências e grandes empresas do setor e pela falta de investimentos e planejamento destes mesmos players (grandes tamanduás) do setor elétrico (concessionárias, distribuidoras de energia, empresas de distribuição e transmissão) que sempre atuaram “de braçadas largas” no SIN (Sistema Integrado Nacional). Tudo isto, muito evidenciado agora pelo Curtailment (corte no fornecimento de energia e renovável) promovido pela governo tendo em vista todos os riscos impostos ao SIN na gestão da energia gerada, e muito devido a incapacidade de transmissão e distribuição da energia gerada. Mais ainda, pelos riscos de promover agora novas ações e alterações, mudanças nas regras das ótimas REN 482/2012, REN 687/2015 (sucessos para o setor de energia solar) e na lei 14.300/2022. Injustas alterações já impactam diretamente investimentos na GC (geração centralizada) e na GD (geração distribuída) e na operação de empresas que atuam no setor (distribuidores de equipamentos, fabricantes, empresas instaladoras, EPCistas). Ótima reflexão sua e fica meus agradecimentos pela matéria e pelo seu esforço em prol do setor, em especial em prol de integradores, instaladores, EPCistas e todas demais empresas que atuam no mercado SFV GD.

    Responder
  2. Sérgio - Energia Solar & Mercado Livre De Energias. Gestor De Negócios disse:
    1 de outubro de 2025 às 07:43

    ✅⚡️☀️✨ *Não é bom senso*, nem saber o que é correto ou sustentável …. É decisão política mesmo!. .

    Mas, estamos avançando… a passos lentos, mas estamos…

    Responder
  3. Sérgio - Energia Solar & Mercado Livre De Energias. Gestor De Negócios disse:
    1 de outubro de 2025 às 07:41

    ✅⚡️☀️ ☠️ *Ligar as Termoelétricas* que custam caro, geram bandeiras e contas mais altas, poluem o planeta, queima combustível e carvão, alimenta o bolso de poucos e muito interessados…

    Ou;

    *Incentivar a Energia Limpa* e Renovável como a Solar!?.

    Responder
  4. Anderson Lourenco dos Santos disse:
    30 de setembro de 2025 às 20:08

    O Brasil já mostrou que sabe ousar — basta lembrar o Proálcool e o Proinfa. Está na hora de ousar de novo: com um jogo transparente e moderno, sem privilégios ocultos e com respeito ao consumidor que decidiu participar da solução. Porque, convenhamos, boa sorte já não basta.

    Sabia palavras, valou quem esta a frente e lutando pelo setor, parabéns tu é guerreiro estou contigo pronto para guerrear do meu jeito mas estou aqui conte comigo

    Responder

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