O futuro das usinas solares: junto à carga, mercado livre e grid zero

Entender os modelos de negócio viáveis e sustentáveis nesse novo contexto é essencial
Canal Solar - O futuro das usinas solares junto à carga, mercado livre e grid zero
Foto: Freepik

O setor elétrico brasileiro está passando por uma transformação acelerada. O crescimento acelerado da migração de clientes de média tensão e a possível abertura do Mercado Livre de Energia para todos os consumidores nos próximos cinco anos têm criado um cenário de grandes oportunidades — mas também de novos desafios.

Para engenheiros eletricistas, integradores e empreendedores do setor solar, entender os modelos de negócio viáveis e sustentáveis nesse novo contexto é essencial.

Mais do que instalar painéis, é preciso pensar estrategicamente: como entregar valor para o cliente final, como gerar receita recorrente e como aproveitar os marcos regulatórios a favor dos seus projetos.

Neste artigo, vamos explorar como as usinas solares podem se conectar ao Mercado Livre de energia, os diferentes modelos de negócio disponíveis, o conceito de “junto à carga” e o papel da capacitação profissional nesse processo.

O que é o Mercado Livre de Energia?

O Mercado Livre de energia, também chamado de ACL (Ambiente de Contratação Livre), é um ambiente onde os consumidores podem negociar diretamente com geradores e comercializadoras as condições da compra de energia — como preço, prazo, quantidade e forma de pagamento.

Diferente do mercado cativo, onde o consumidor está vinculado à distribuidora local e sujeito às tarifas reguladas, o Mercado Livre oferece flexibilidade, previsibilidade e potencial de economia.

Nos últimos anos, esse ambiente tem se tornado mais acessível. Desde janeiro de 2024, todos os consumidores conectados em média tensão já podem migrar para o ACL.

E há uma expectativa concreta de que, até o final da década, os consumidores de baixa tensão também possam escolher de quem comprar sua energia.

Por que isso importa para engenheiros e empresas de energia solar?

Porque o Mercado Livre abre espaço para modelos de negócio mais sofisticados e lucrativos:

  • Geração própria com venda de excedente no ACL.
  • Projetos estruturados com PPAs (Power Purchase Agreements).
  • Modelos de autoprodução com parceiros estratégicos.
  • Novas oportunidades para atuar como consultores ou integradores especializados nesse tipo de operação.

Em resumo: quem entender como o Mercado Livre funciona e souber posicionar suas soluções de energia solar nesse ambiente vai sair na frente.

Modelos de negócio em usinas solares

O setor de energia solar oferece diferentes modelos de negócio, que variam conforme o porte da usina, o perfil do consumidor e o ambiente de contratação (mercado cativo ou livre). Nos últimos anos, a combinação de queda nos custos, avanços regulatórios e abertura do Mercado Livre tem transformado as estratégias mais eficazes para viabilizar projetos.

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As opiniões e informações expressas são de exclusiva responsabilidade do autor e não obrigatoriamente representam a posição oficial do Canal Solar.

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Bernardo Marangon
Graduado em Engenharia Elétrica e mestre em Engenharia Elétrica pela UNIFEI. Atuou 5 anos na EDP Brasil entre 2010 e 2015, passando pelas áreas: planejamento da Operação e Manutenção de Usinas Hidroelétricas e área de Novos Negócios. Foi Diretor de Geração no Grupo Léros entre 2016 e 2018. Atualmente, é sócio administrador da Exata Energia, do Grupo Prime Energy, liderando três frentes de negócio: Consultoria financeira, Comercialização de energia e investimentos em Geração do grupo. Está estruturando uma nova iniciativa, a comercialização de créditos, por meio da GD compartilhada. É professor do Canal Solar há 4 anos, tendo lecionado para mais de 3 mil alunos sobre o tema de análise de investimento em geração distribuída, mercado livre e armazenamento de energia.

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