O vice-presidente da República e ministro do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira (17 triplicar a geração renovável e dobrar a eficiência energética até 2030.
Segundo ele, essas ações são essenciais para romper o que chamou de “dependência dos combustíveis fósseis”. A declaração foi dada durante seu discurso na COP30, em Belém (PA) – no mesmo dia em que a Petrobras anunciou a descoberta de petróleo de alta qualidade em uma área do pós-sal da Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro.
Ao abrir a sessão, Alckmin destacou a urgência do tema. “Na aceleração da transição energética, para sair da dependência dos combustíveis fósseis, a meta é triplicar a energia renovável e dobrar a eficiência energética até 2030”, afirmou.
Em seguida, ponderou: “Essa data está logo ali, mas os dados mostram que a capacidade renovável hoje ainda é a metade do que seria necessário para alcançar a meta”, salientou.
O vice-presidente também afirmou que o outro “compromisso” da COP30 deve ser a construção de um mapa do caminho para a transição energética. O termo (usado em negociações internacionais) refere-se a um plano de ação estruturado, que define etapas, metas, prazos e responsabilidades para alcançar objetivos climáticos.
Segundo Alckmin, esse roadmap precisa integrar diferentes frentes: a eliminação gradual do uso de combustíveis fósseis, a proteção e valorização das florestas, a recuperação de áreas degradadas e a ampliação da cooperação entre governos, empresas e comunidades locais.
Discurso climático
As declarações de Geraldo Alckmin na COP30 seguem em linha com o que vem sendo pregado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seus últimos pronunciamentos sobre clima e energia.
Ambos têm defendido que o Brasil deve assumir um papel de liderança internacional na transição energética, ampliando a participação das fontes renováveis e reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.
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