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Inverno vai favorecer a geração solar e eólica

Período mais frio do ano será marcado por chuvas abaixo da média, informa a Nottus
Inverno vai favorecer a geração solar e eólica, diz Nottus
Próximo trimestre não deve ter chuvas significativas no Grande Parnaíba, na bacia do Tocantins e no São Francisco. Imagem: Pixabay

Nesta quinta-feira (20/6), exatamente às 17h51 (horário de Brasília), começa a estação mais fria do ano. A expectativa é que o Inverno seja marcado por dias secos e temperaturas acima da média no Brasil, o que deve favorecer a geração eólica e solar, sobretudo no Norte de Minas Gerais e na região Nordeste do país.

Segundo a Nottus, empresa de inteligência de dados e consultoria meteorológica para negócios, neste momento estamos vivenciando uma neutralidade climática. Há uma probabilidade de começo de formação do fenômeno La Ninã de forma moderada a partir do final de setembro. Os modelos indicam 75% de probabilidade do La Ninã se concretizar na virada do ano, trazendo chuvas mais consistentes para o país.

De acordo com Alexandre Nascimento, sócio-diretor e meteorologista da Nottus, no próximo trimestre não deve ter chuvas significativas no Grande Parnaíba, na bacia do Tocantins e no São Francisco. A exceção será na região Sul.

“Precedentemente, temos o inverno que normalmente já é seco, e ainda corremos o risco de atraso no início do período úmido, como já foi observado em outros eventos de La Niña. Depois a estiagem até é compensada durante o verão, com um regime de chuvas mais denso e com maior duração. Ou seja, também existe um desafio de pelo menos mais três meses com pouca chuva na região central do Brasil, onde estão os principais reservatórios”, diz Nascimento.

Com base em cálculos matemáticos e probabilísticos da NOAA, a expectativa é a de que as chuvas comecem a se manifestar só no final de setembro e de forma irregular, devendo se intensificar um pouco na quinzena de outubro e em novembro, ou seja, já no período da primavera.

“A chuva na costa do Nordeste nos próximos meses não alcança a média histórica. Já os ventos seguem intensos, o que deve continuar favorecendo a geração de energia eólica. Além disso, a geração solar fotovoltaica também é favorecida em virtude da pouca nebulosidade. À medida que a temporada das chuvas estiver se aproximando, será possível delinear com mais acuracidade o que La Niña reservará para o setor elétrico”, explica o executivo.

Para o setor elétrico brasileiro, as chuvas são fundamentais para garantir o suprimento de energia barata, uma vez que mais de 50% da capacidade de geração do país é proveniente de hidrelétricas.

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Wagner Freire
Wagner Freire é jornalista graduado pela FMU. Atuou como repórter no Jornal da Energia, Canal Energia e Agência Estado. Cobre o setor elétrico desde 2011. Possui experiência na cobertura de eventos, como leilões de energia, convenções, palestras, feiras, congressos e seminários.

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