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Mercado varejista aposta em solar para reduzir gastos com conta de luz

Lojas Cem, Magazine Luiza e Assaí Atacadista são algumas das empresas do setor que já aderiram à tecnologia. 

Autor: 8 de julho de 2021julho 14th, 2021Brasil
3 minutos de leitura
Mercado varejista aposta em solar para reduzir gastos com conta de luz

O setor varejista e de serviços brasileiro tem investido cada vez mais recursos em projetos de eficiência energética, com o objetivo de buscar alternativas para reduzir as despesas com a conta de luz e também ajudar o meio ambiente.

É o caso de empresas como a Lojas Cem, que, no começo desta semana, divulgou, nas redes sociais, que está instalando painéis solares em todas as suas lojas. 

A Magazine Luiza também não ficou de fora. Em julho do ano passado, a empresa já havia fechado um acordo com a GreenYellow para instalação de energia solar em 214 de suas 1,1 mil lojas. A parceria contou com investimentos da ordem de R$ 18 milhões.

Pouco tempo depois, em fevereiro deste ano, foi a vez da Lojas Americanas anunciar a inauguração de duas novas usinas de geração solar. Com entrega prevista para julho, o grupo visa ampliar para 30% a parcela da energia oriunda de fontes renováveis.

A energia produzida pelas plantas será distribuída para cerca de 70 lojas físicas da rede, em Pernambuco e no Distrito Federal. Atualmente, a companhia conta com quatro usinas próprias, sendo três hidrelétricas e uma de biogás, estrutura com a qual abastece cerca de 150 unidades.

Outro segmento que também vem se movimentando são as grandes redes de supermercado e de atacado. O grupo Assaí Atacadista, por exemplo, estabeleceu, neste ano, a redução de 30% de suas emissões de carbono até o final de 2025. Para isso, trabalha para migrar 100% de seu parque de lojas de 2020 (184 unidades) para o mercado livre de energia até dezembro deste ano, a partir do aporte em fontes como a eólica, solar e biomassa.

Benefícios

Segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o comercial – que engloba o de varejo e de serviços –  ocupa, atualmente, a segunda posição no ranking entre as classes de consumo, sendo responsável por quase 73 mil sistemas instalados no país (15% do total) e mais de 2 GW da potência instalada (36,7%), ficando atrás somente do mercado residencial.

De acordo com Alexandre Borin, gerente da unidade solar da Fronius do Brasil, com a energia fotovoltaica, um lojista brasileiro consegue gerar eletricidade suficiente para manter o seu sistema de refrigeração por 24 horas, além de iluminação, climatização e movimentação de fornos e outros equipamentos, a um custo de 80% a 95% menor do que a eletricidade convencional, dependendo do tamanho da instalação.

O executivo destacou também que, tendo em vista a vida útil do sistema, estimada em 20 anos, um investimento com retorno em apenas um quarto desse período já é mais que excelente para qualquer negócio, “especialmente para o varejo, que normalmente trabalha com margens baixas devido à alta competitividade”, ressaltou. 

Henrique Hein

Henrique Hein

Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como repórter do Jornal Correio Popular e da Rádio Trianon. Acompanha o setor elétrico brasileiro pelo Canal Solar desde fevereiro de 2021, possuindo experiência na mediação de lives e na produção de reportagens e conteúdos audiovisuais.

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