27 de abril de 2024
solar
No Brasil Hoje

Potencia GC SolarGC 13,4GW

No Brasil Hoje

Potencia GD SolarGD 28,7GW

Módulos fotovoltaicos devem ser protegidos por para-raios?

Usinas solares são instalações expostas ao tempo e, portanto, aos raios; entenda o que fazer

Autor: 11 de agosto de 2023dezembro 21st, 2023Artigos técnicos
2 minutos de leitura
Módulos fotovoltaicos devem ser protegidos por para-raios?

Uma estrutura não protegida por SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas) tem 100% de probabilidade de ser atingida por um raio. Foto: Pixabay

Geradores fotovoltaicos, aqui abreviados por GFV, são as plantas de geração fotovoltaicas instaladas nas unidades consumidoras, destinadas primariamente a suprir a sua demanda de energia elétrica, integral ou parcialmente, e que injeta a energia excedente na rede de distribuição que atende a referida unidade.

O conceito vem da IEC (International Eletrotechnical Commission) e das instalações na Europa, onde distinguem-se os GFV das UFV, inclusive adotando normas distintas: ¾  IEC/TS 62738:2018 – Ground-mounted photovoltaic power plants – Design guidelines and recommendations; e ¾  IEC 62548 – Photovoltaic (PV) arrays – Design requirements.

Podemos distinguir os GFV de telhado, os mais comuns, e os de solo. O aterramento dos GFV de telhado não tem nenhuma especificação especial, devendo apenas ser integrado ao aterramento da edificação, que deve atender as normas aplicáveis, especialmente a NBR5419 (Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas).

A proteção de arranjos fotovoltaicos contra descargas atmosféricas diretas, por meio de mastros para-raios, somente é viável em instalações de pequeno porte, como no caso de GFV de telhado de residências ou de pequenos comércios.

GFV de galpões ou edificações de maior porte usualmente acabam por integrar a rede captora dos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas da edificação.

Neste caso, há que se tomar cuidado para que os elementos captores não façam sombra nos módulos fotovoltaicos, o que pode dar origem a pontos quentes nas placas, uma vez que as células sombreadas se tornam carga para as células vizinhas e acabam por consumir parte da energia por elas gerada.

Leia o artigo completo na página 63 da 11ª edição da Revista Canal Solar.


As opiniões e informações expressas são de exclusiva responsabilidade do autor e não obrigatoriamente representam a posição oficial do Canal Solar.

Paulo Edmundo da Fonseca Freire

Paulo Edmundo da Fonseca Freire

Graduado em Engenharia Elétrica e mestre em Sistemas de Potência, ambos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Doutor em Geociências pela Unicamp. Desenvolve pesquisas na área de sistemas de aterramento, aplicando Engenharia Elétrica e Geociências.

Comentar

*Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Canal Solar.
É proibida a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes e direitos de terceiros.
O Canal Solar reserva-se o direito de vetar comentários preconceituosos, ofensivos, inadequados ou incompatíveis com os assuntos abordados nesta matéria.