O uso da energia solar na RMC (Região Metropolitana de Campinas) vem em uma crescente sustentável instituída pelos municípios.
A implantação da tecnologia fotovoltaica para a obtenção de energia elétrica possui custo-benefício tanto para o consumidor quanto para o meio ambiente.
O pioneirismo dessa fonte pelos órgãos públicos é fundamental para incentivar a população a ir em busca do uso de energias sustentáveis e com isso impulsionar a adoção em larga escala.
Câmara de Paulínia é pioneira no uso de solar na RMC
A estimativa é que em dois meses a Câmara Municipal de Paulínia (SP) esteja com um sistema fotovoltaico em funcionamento. Ao todo, foram investidos R$ 1,48 milhão para a construção da usina, que possui cerca de 230 módulos.
A prefeitura se encaminha, com a consolidação deste feito, para ser a primeira da RMC a aplicar o uso de energia solar. A ideia é se tornar também a sede do poder legislativo mais sustentável do Brasil.
Para isso, foram estabelecidos projetos que visam o desenvolvimento sustentável, como o “Câmara sem Papel”, que resultou na economia de papel e com manutenções de impressoras. Já o “Câmara Verde” se encaminha para ser vantajoso ao meio ambiente e aos cofres públicos .
Câmara Verde
O projeto Câmara Verde reúne medidas aprovadas pelos vereadores, em março de 2022, como o uso de solar, modernização da estrutura física do prédio, digitalização de documentos, uso sustentável dos recursos hídricos, coleta seletiva e etc.
Na área da Câmara está sendo construído um ecoponto para abastecer carros elétricos e um poço para o proveito de água. Ambos aguardam a aprovação da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) para o funcionamento.
Paço de Hortolândia será totalmente sustentável
No dia 29 de junho o prefeito José Nazareno Zezé Gomes de Hortolândia (SP) assinou uma ordem de início para a construção do novo Paço Municipal.
A inauguração do prédio está prevista para 2023 e contará com o uso de energia renovável. A expectativa é que a nova medida leve a cidade para outro patamar regional de desenvolvimento e sustentabilidade.
O Paço contará com o abastecimento de energia elétrica feito por uma usina de energia solar própria instalada no teto do estacionamento.
O sistema vai ser construído com recursos fornecidos pela CIP (Contribuição de Iluminação Pública). A produção de energia do sistema deverá ser suficiente para suprir as necessidades do prédio e, se houver sobras, será transferida à rede da CPFL.
Segundo Carlos Roberto Prataviera Júnior, secretário de Planejamento Urbano e Gestão Estratégica, o prédio terá aproximadamente 10 mil metros quadrados e contará com jardins e estacionamento.
As obras serão de responsabilidade do Consórcio CEE Paço Hortolândia, composto por três empresas, Construmedici Engenharia e Comércio Ltda, Engeluz Iluminação e Eletricidade Eireli e a Construtora Etama LTDA.
O valor investido será de R$ 55.955.433,69 e a estimativa é que o aporte para a construção seja recuperado em até cinco anos. De acordo com a Pasta, isso é projetado devido a toda economia recorrente das práticas sustentáveis e a junção de departamentos – que quando separados tinham despesas de aluguel individual. Sobrará, portanto, mais dinheiro para cumprir as demandas de outras áreas, como saúde e educação.