O Governo Federal passou a centralizar parte significativa dos seus esforços em sustentabilidade por intermédio do PLANTE (Plano Nacional de Transição Energética), lançado em agosto de 2024, como eixo da nova Política Nacional de Transição Energética.
A expectativa é que a iniciativa atraia R$ 2 trilhões em investimentos em renováveis na próxima década. Para tanto, o MME (Ministério de Minas e Energia) já conta com apoio de parceiros como EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), assegurando a integração do PLANTE com outras políticas governamentais.
Dentro desse propósito, mais uma cooperação técnica foi estabelecida para impulsionar a elaboração de políticas e planos estratégicos que guiarão a transição energética nacional.
Com o objetivo de aprofundar estudos e pesquisas essenciais para o desenvolvimento de um sistema energético descarbonizado e sustentável, foi firmado mais um acordo, desta vez entre o MME e a FGV Clima, com validade até agosto de 2026.
Essa parceria, de natureza estritamente técnica, contempla a produção de diagnósticos setoriais focados em políticas, leis e regulamentos, além da realização de oficinas, workshops e encontros bilaterais, que serão consolidados em um relatório final.
Ficou estabelecido que não haverá transferência de recursos financeiros entre as instituições. Cada participante arcará com suas próprias despesas, incluindo pessoal, deslocamentos e comunicação.
O PLANTE é um plano de ações de longo prazo, concebido para ser compatível com cenários de transição energética, requisitos de desenvolvimento econômico e social, e a meta de neutralidade das emissões líquidas de gases de efeito estufa no país.
O plano busca sistematizar iniciativas federais já em curso, como o Plano de Transformação Ecológica, o Plano Clima e a Nova Indústria Brasil, e também proporá novas ações estratégicas.
Seu propósito é construir um sistema energético descarbonizado que fomente o desenvolvimento sustentável, com detalhamento operacional a cada quatro anos e revisões periódicas ao longo de sua implementação.
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