Prefeitura de SP abre consulta pública de PPP para migração ao ACL

Estima-se que a Parceria Público-Privada viabilizará uma economia de R$ 12 milhões ao ano aos cofres públicos
28-09-22-canal-solar-Prefeitura de SP abre consulta pública de PPP para migração ao ACL
Programa visa o fornecimento de energia para mais de 200 unidades consumidoras. Foto: Envato Elements

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Governo e com apoio da SP Parcerias, lançou consulta pública de PPP (Parceria Público-Privada) para a contratação de parceiro privado, que será responsável pela gestão e suprimento de energia elétrica no mercado livre de energia para os órgãos da Administração Direta municipal.

De acordo com a Pasta, estima-se que, com a PPP, será viabilizada uma economia de cerca de R$ 12 milhões ao ano aos cofres públicos, totalizando mais de R$ 400 milhões ao final dos 35 anos.

O projeto é uma continuidade ao Programa de Energia Limpa em curso na cidade e que, junto ao desenvolvimento de outros três projetos na área de GD (geração distribuída), tem o objetivo de reduzir o valor das faturas, promovendo previsibilidade orçamentária para o município.

Tal iniciativa garante que, no mínimo, 50% da energia consumida pelos órgãos da Administração Direta tenha sido gerada por meio de fontes renováveis.

Mais sobre o projeto

Segundo o Órgão, é previsto a contratação de parceiro privado que será responsável, durante o prazo de 35 anos, pelos serviços de migração, gestão e suprimento de energia elétrica no ACL (Ambiente de Contratação Livre), incluindo a construção e gestão de usina de autoprodução, de fonte renovável e incentivada, localizada no município de São Paulo ou em outro limítrofe.

“Será papel do parceiro atuar como representante da cidade junto à distribuidora, à transmissora, à CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) ou a terceiros, para que seja garantido o suprimento de energia elétrica das unidades consumidoras”, relataram.

O programa visa o fornecimento de energia elétrica para mais de 200 unidades consumidoras da Administração Direta do município. Estima-se que os investimentos sejam de, aproximadamente, R$ 82 milhões, com custos de operação e manutenção de, aproximadamente, R$ 3,6 milhões anuais.

O critério de julgamento da licitação considerará como melhor proposta o menor preço de energia, por megawatt-hora, a ser pago mensalmente pela Prefeitura, sendo o valor máximo de R$ 308,49 por MWh.

As minutas dos documentos editalícios para consulta pública estão disponíveis por meio do link, tendo como prazo para envio das contribuições 13 de outubro de 2022. Sugestões e pedidos de esclarecimento poderão ser enviados para o e-mail [email protected].

Além da consulta, de modo a assegurar a participação da sociedade civil, também será realizada audiência pública por videoconferência, em 6 de outubro, às 10h por meio do link.

Imagem de Mateus Badra
Mateus Badra
Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020.

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