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Início / Notícias / Entrevista / Setor solar brasileiro precisa amadurecer estratégias de importação, afirma diretora da WM Trading

Setor solar brasileiro precisa amadurecer estratégias de importação, afirma diretora da WM Trading

Lívia Verjovsky diz que empresas que seguiram apenas os preços de mercado ficaram expostas à volatilidade dos custos logísticos
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  • Foto de Henrique Hein Henrique Hein
  • 29 de julho de 2025, às 12:10
6 min 55 seg de leitura
Canal Solar - Setor solar brasileiro precisa amadurecer estratégias de importação, afirma diretora da WM Trading
Foto: Canva

Crises logísticas, conflitos internacionais e alta imprevisibilidade nas rotas comerciais têm colocado uma forte pressão sobre os custos de importação no setor solar brasileiro. E enquanto o mercado tenta se adaptar, distribuidoras e integradores se veem diante de uma equação cada vez mais delicada: formar estoques ou correr o risco da escassez? Fechar contratos longos ou seguir no modelo sob demanda?

Para entender melhor esse cenário de incertezas, o Canal Solar conversou com Lívia Verjovsky, Diretora de Novos Negócios na WM Trading, empresa especializada em comércio internacional. Com ampla experiência na análise do comportamento dos fretes globais, a profissional avalia os principais fatores que impactam o fluxo logístico da cadeia solar e aponta os caminhos para um setor mais estratégico e menos vulnerável a choques externos.

Na entrevista a seguir, a executiva comenta a influência dos conflitos políticos, da sobretaxação, da volatilidade cambial e explica como o setor precisa amadurecer a gestão de risco nas importações para enfrentar o “novo normal” logístico.

Lívia Verjovsky, Diretora de Novos Negócios na WM Trading. Foto: Divulgação

Como você enxerga o atual momento do mercado internacional de fretes e quais são os principais fatores geopolíticos e logísticos que impactam o segmento?

O mercado de fretes internacionais é historicamente volátil, mas se torna ainda mais imprevisível diante de fatores extraordinários. A navegação comercial de grande escala está concentrada em poucos grandes players, que atuam em regime de alianças (joints) e, na prática, intensificam o monopólio do setor. 

Com isso, há um deslocamento voluntário das frotas para rotas de maior rentabilidade, reduzindo a oferta em mercados considerados secundários. Fatores geopolíticos, como os conflitos no Oriente Médio, a guerra entre Rússia e Ucrânia e o uso estratégico de passagens como o Canal de Suez, impactam diretamente o fluxo logístico global. 

Esses eventos não só interferem na circulação dos navios, como também alteram a alocação de recursos pelas companhias, produzindo efeitos indiretos na balança comercial dos países afetados. A imprevisibilidade virou regra, e o risco logístico precisa ser tratado como um componente estratégico das operações internacionais.

Quais as consequências diretas dessa conjuntura para a cadeia de fornecimento do setor solar brasileiro, especialmente no que diz respeito ao comportamento dos distribuidores e integradores?

Distribuidores e integradores se veem diante de um contexto extremamente volátil, marcado por incertezas severas na formação de preços dos produtos. A instabilidade cambial, a dependência de componentes importados e a pressão por custos logísticos crescentes dificultam previsões e decisões estratégicas. 

Nesse cenário, manter estoques deixou de ser uma vantagem e passou a representar um risco significativo, dado que o valor dos equipamentos pode sofrer variações negativas em curto prazo. Com isso, muitos optam por operações mais enxutas, priorizando compras sob demanda e contratos de curto prazo, o que afeta diretamente a fluidez da cadeia de fornecimento.

Como essa pressão logística deve influenciar a dinâmica comercial do setor nos próximos meses? Podemos esperar um movimento de retração, renegociação de contratos ou revisão de estratégias comerciais?

A pressão logística, somada à conjuntura macroeconômica e à sobretaxação imposta pelo governo, tende a acentuar um movimento de retração no mercado solar. A elevação dos custos e o aumento da incerteza regulatória levam empresas a revisarem suas estratégias comerciais, com foco em negociações mais conservadoras. 

Espera-se uma revisão nos contratos vigentes, com maior incidência de renegociações e uma preferência por vendas casadas (combinação de equipamentos e serviços) e operações de curto prazo, como forma de mitigar riscos financeiros e preservar margens.

Diante da dificuldade em formar estoques e da necessidade de repassar custos, quais devem ser os impactos na precificação final dos projetos solares? Isso pode frear a expansão da geração distribuída no segundo semestre?

A expansão da geração distribuída já vem apresentando sinais de retração, impactada por fatores como o baixo preço da energia no mercado livre e o descompasso entre o retorno dos projetos e o risco incorrido. 

Com a dificuldade de formação de estoques e a necessidade constante de repassar custos, a precificação dos projetos solares torna-se instável. Não é possível garantir a validade dos preços por períodos mais longos, o que compromete a previsibilidade financeira e a viabilidade de novos empreendimentos. 

Esse cenário cria um ciclo de hesitação: os investidores questionam se vale a pena colocar o projeto de pé sem saber ao certo os custos envolvidos e enfrentando um risco regulatório crescente. Com isso, a tendência é de um segundo semestre ainda mais contido em termos de novos investimentos.

O que você acredita que o setor deveria aprender ou mudar estruturalmente após mais esse ciclo de estresse logístico? Estamos diante de um momento pontual ou de uma transformação mais profunda nas cadeias globais de suprimentos?

O setor solar brasileiro precisa encarar esse novo ciclo de estresse logístico como um sinal claro de transformação estrutural nas cadeias globais de suprimentos. A volatilidade do afretamento internacional evidenciou como a falta de preparo e de inteligência de mercado pode tornar empresas extremamente vulneráveis.

Durante o auge da demanda por insumos solares, os principais armadores criaram linhas específicas para essas cargas, com tarifas diferenciadas e realocação de navios para atender essa pressão — algo que beneficiou apenas quem estava preparado para acompanhar esses movimentos. 

Poucas empresas, como a WM Trading, investiram em análises estruturadas do mercado internacional para entender e acompanhar a formação real do preço médio do frete. A maioria operou baseada em uma falsa sensação de estabilidade, o que resultou em grande fragilidade quando a conjuntura se agravou.

Apesar de estarmos, sim, diante de uma transformação mais profunda nas cadeias de suprimentos, é preciso reconhecer que o mercado já aprendeu, em certa medida, com esse ciclo de estresse logístico. 

Os “ups and downs” dos fretes continuarão acontecendo, seja por fatores geopolíticos, climáticos ou estratégicos — e isso deve ser considerado o novo normal. No entanto, é importante destacar que as intempéries logísticas estão longe de ser o principal entrave ao crescimento do setor solar no Brasil. 

A discussão vai muito além disso, envolvendo questões regulatórias, retorno sobre investimento, competitividade energética e maturidade do modelo de geração distribuída. O aprendizado mais importante, portanto, é que o setor precisa se profissionalizar com uma visão mais estratégica, integrando a logística ao planejamento de negócios e entendendo que os desafios de mercado são multifatoriais, não se resumem ao transporte.

Considerando o histórico recente de choques logísticos (pandemia, guerra na Ucrânia, Mar Vermelho), o setor solar brasileiro precisa amadurecer sua gestão de risco nas importações? Como?

Sem dúvida. O setor solar brasileiro ainda precisa amadurecer substancialmente sua gestão de risco nas importações. A sucessão de choques logísticos — pandemia, guerra na Ucrânia, tensões no Mar Vermelho — evidenciou a fragilidade de muitos operadores que passaram a depender de um cenário de previsibilidade que já não existe.

A gestão de risco precisa deixar de ser reativa e passar a ser parte do planejamento estratégico. Isso inclui a criação de modelos de precificação mais flexíveis, o monitoramento constante das rotas e políticas internacionais, a diversificação de fornecedores e rotas logísticas, e a internalização de expertise sobre o comportamento dos armadores.

Empresas que se limitaram a seguir os preços de mercado, sem desenvolver mecanismos próprios de análise, ficaram vulneráveis à oscilação dos custos. A maturidade virá com a capacidade de ler o cenário global com antecedência e tomar decisões comerciais e logísticas baseadas em dados, não em suposições.

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Entrevista frete marítimo Importação
Foto de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.
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