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Show Safra discute futuro de projetos FV no agronegócio

Evento acontece em Lucas do Rio Verde (MT), um dos polos mais importantes do agronegócio país
Show Safra discute futuro de projetos FV no agronegócio
Projeto de usina de solo em área rural realizado pela Renovigi. Foto: Assessoria de Imprensa

Teve início na terça-feira (22) o Show Safra, evento realizado anualmente pela Fundação Rio Verde que reúne culturas da safra principal e segunda safra, feira de máquinas, equipamentos, produtos e serviços relacionados ao agronegócio, para discutir assuntos socioeconômicos da atividade agropecuária.

O evento segue até esta sexta (25) com foco comercial e técnico e é realizado de maneira presencial na cidade de Lucas do Rio Verde (MT). E nesta edição o Show Safra abre discussões envolvendo a geração de energia solar fotovoltaica e sua maior eficácia no campo.

Hoje, a classe rural possui 1,2 GW de potência instalada em GD (geração distribuída) solar, ocupando o terceiro lugar no ranking nacional, ficando atrás da classe residencial (4,1 GW) e comercial (3 GW). Os dados são da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Além disso, em 2021 o agronegócio cresceu 8,3%, sendo considerado uma das âncoras da economia no país. Para Charles Bispo, gerente de Vendas para a Região Centro-Oeste da Renovigi Energia Solar, a energia fotovoltaica ganha cada vez mais importância e se faz mais presente junto ao agronegócio brasileiro, devido ao seu protagonismo interno e global.

“Desde que foi instituída a possibilidade de geração própria de energia, já foram investidos cerca de R$ 3,4 bilhões em energia solar, gerando mais de 26 mil empregos diretos e indiretos”, diz Bispo.

Outra vantagem de gerar a própria energia é não depender mais das instabilidades que ocorrem nas zonas rurais no fornecimento das redes de energia convencionais. Dessa forma, produtores não sofrerão com interrupções e taxas flutuantes de energia que impactam a economia dos empreendimentos.

A economia que a energia solar gera se torna relevante para o setor uma vez que os custos de energia elétrica para o agronegócio são altos e correspondem a uma parcela significativa dos investimentos na produção.

Vagner Marcos Rhoden, sócio proprietário da Vento Minuano Energia Solar, credenciada Renovigi, comenta que é comum que o gasto de energia por esse setor seja alto, já que a demanda de cultivo de vegetais e criação de animais aumenta todos os dias: “Além disso, também há gasto de eletricidade para preparo e transporte de produtos agrícolas”, conclui Vagner.

Já para Gustavo Martins, CEO da Renovigi, o agronegócio funciona também como estratégia de atuação: “É uma área com alto uso de tecnologia, que agrega inovação e sustentabilidade”, e acrescenta: “A evolução das linhas de crédito e financiamento possibilitam ao produtor rural a compra de equipamentos para a geração de energia fotovoltaica de forma mais fácil, muitas vezes com meses de carência e taxas de juro baixíssimas”, complementou.

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Redação do Canal Solar
Texto produzido pelos jornalistas do Canal Solar.

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