Com a Resolução Normativa nº 1.098/2024, da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que traz definições para a análise de inversão de fluxo de sistemas de geração distribuída, os integradores se esforçam para se adaptar e não sofrer com as reprovas por inversão de fluxo, já que passaram a ter projetos limitados à potência máxima de 7,5 kW.
Nesse sentido, a SolaX Power anunciou que está trazendo para o mercado brasileiro o X1-Micro G2 1875W – o primeiro microinversor de potência nominal por unidade de 1875 W, conforme a fabricante, que visa auxiliar no fast track.
Segundo dados da ANEEL, compilados pelo Canal Solar, as instalações fotovoltaicas no Brasil apresentaram desaceleração desde que a inversão de fluxo começou a impactar a aprovação de novos projetos.
Entre janeiro e maio de 2025, foram instalados 356 mil sistemas no país, o que representa redução de cerca de 3% em comparação ao mesmo período de 2024, que já havia registrado uma retração de quase 4% em relação ao ano anterior.
Uma das alternativas para evitar a reprovação de projetos devido à inversão de fluxo é o fast track. Trata-se da Resolução 1098/2024, que estabelece que, para projetos de até 7,5 kW com geração local, não é necessária a análise de fluxo reverso. Isso significa que a instalação e a conexão desses sistemas à rede elétrica podem ser realizadas de forma simplificada e mais rápida.
“Um dos principais desafios enfrentados hoje pelos integradores fotovoltaicos no Brasil é a limitação de potência imposta por concessionárias, especialmente em áreas com risco de inversão de fluxo ou redes de baixa capacidade”, disse o engenheiro Bruno Martins, gerente Comercial na SolaX.
“Em muitos casos, a potência máxima autorizada para conexão é de 7,5 kW. Nesse cenário, o novo microinversor da SolaX se apresenta como a solução ideal. Ao utilizar quatro microinversores em um sistema, é possível atingir exatamente 7,5 kW de potência total de saída CA, mantendo-se dentro dos limites técnicos e regulatórios exigidos”, explicou.
Microinversores são frequentemente escolhidos para projetos que se beneficiam do fast track devido à sua capacidade de otimizar o desempenho de cada painel solar individualmente e sua facilidade de instalação.
O lançamento da SolaX possui 4 entradas independentes e MPPTs individuais, bem como eficiência de conversão máxima de 97%. “Este microinversor é um aliado para entregar mais energia, tendo em vista que será possível conectar 16 módulos. E também vale destacar que a corrente de entrada é de 17 A, o que possibilita trabalhar com as mais atualizadas potências de módulos”, ressaltou o engenheiro.
O X1-Micro G2 1875 W possui conectividade avançada com o Wi Fi, além de função de desligamento rápido e grau de segurança IP67, o que, de acordo com a norma IEC (International Electrotechnical Commission), indica que um dispositivo é totalmente protegido contra poeira e também contra imersão temporária em água.
“Seu design compacto e de fácil instalação também proporciona flexibilidade para instalação mesmo em telhados muito recortados ou de difícil instalação”, pontuou Martins.
Vale destacar que este produto pode utilizar a ECC (Energy Control Center) em conjunto com os multimedidores de energia e fazer tanto o monitoramento de consumo como a limitação de energia exportada. “Nesse sentido, projetos que precisam utilizar a função zero export, ou ‘grid zero’, podem ser contemplados e beneficiados com esse microinversor”, enfatizou.
“O mercado brasileiro está amadurecendo e exige mais eficiência, segurança, menor custo por watt e tecnologias alinhadas com tendências globais. É com esse intuito que esse microinversor chega ao Brasil para oferecer uma alternativa de alta performance, posicionando o país na vanguarda da geração solar inteligente”, frisou o gerente.
Na visão dele, esse lançamento reforça o compromisso da empresa com o mercado brasileiro, pois ouve integradores e consumidores para entregar soluções práticas, seguras e eficientes. “A flexibilidade desse microinversor atende à diversidade do mercado nacional, com projetos personalizados e alto valor agregado”, concluiu.
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