Nesta semana, militares do 6° Grupamento de Bombeiros Militar em Campo Grande (MS) receberam treinamento da Tigo Energy sobre sistemas fotovoltaicos. Segundo a empresa, é o primeiro grupamento de bombeiros que recebe esse tipo de treinamento no Brasil.
As aulas ministradas por Manoel Monteiro, Sales Manager Brasil da Tigo, duraram quatro dias e tiveram como principal objetivo ensinar sobre o funcionamento de um sistema fotovoltaico, os seus equipamentos e os seus riscos.
“Para a Tigo é muito importante este movimento de informar os bombeiros que se arriscam sem conhecer os perigos da grande quantidade de energia em um sistema fotovoltaico instalado em um telhado. O grupamento comando pelo Tenente-Coronel Danilo foi o primeiro no Brasil. Nossa missão é espalhar tal informação visando uma mudança na legislação brasileira com o objetivo de regular normas que visam proteger esses bravos que sempre se preocupam em primeiro salvar vidas”, destacou Monteiro.
“A palestra ministrada pelo Manoel Monteiro sobre energia fotovoltaica contribuiu para melhor entendimento dos bombeiros militares sobre o funcionamento e possíveis riscos associados a esse sistema, cuja instalação nas diversas edificações cresce exponencialmente. Com o conhecimento recebido, podemos evitar submeter nossos bombeiros militares a riscos desnecessários e melhor atuar em ocorrências envolvendo edificações dotadas de geração própria de energia elétrica”, afirmou o Tenente-Coronel BM Danilo Santos Moreira Leite.
Durante os quatro dias, aproximadamente cem bombeiros militares participaram das aulas. A expectativa é que o treinamento seja ampliado para outros quartéis da região.
Regulamentação para proteção dos socorristas
O especialista ainda explica que atualmente no Brasil não existe uma legislação que protege os socorristas como existe em diversos países, como Austrália e Estados Unidos.
“O NEC (National Eletronic Code) já funciona nos Estados Unidos, na Austrália, na Europa, e está começando a ser adotado em alguns da America Latina. Esta regulamentação determina que os painéis precisam ser desenergizados em até 30 segundos para garantir a segurança dos socorristas. Se não tiver o Rapid Shutdown os socorristas não podem atuar”, esclarece Monteiro.