A crise no fornecimento de energia elétrica em São Paulo se intensificou ao longo desta quarta-feira (10) após a combinação de chuva e rajadas de vento que ultrapassaram 90 km/h.
O que era um cenário preocupante pela manhã se transformou no maior desabastecimento de energia elétrica do ano na rede da Enel-SP, deixando mais de 2,2 milhões de pessoas sem luz na capital e na região metropolitana.
Além dos apagões, a tempestade causou queda de árvores, bloqueio de vias, danos em estruturas e o fechamento preventivo de parques públicos.
Segundo a Enel-SP, só na capital paulista mais de 1 milhão de pessoas foram afetadas, o equivalente a 23% dos clientes da cidade. A distribuidora informou que outros sete municípios próximos registraram mais de 40% dos consumidores sem energia.
No ranking divulgado por órgãos locais de monitoramento, Embu-Guaçu aparece como o mais afetado, com 100% dos clientes sem serviço. Logo atrás está São Lourenço da Serra, com 90%, seguida por Pirapora do Bom Jesus, com 83% das unidades desconectadas.
Em nota, a concessionária atribuiu o colapso da rede às condições meteorológicas extremas. “Por causa dos ventos, em alguns pontos a rede elétrica é atingida por objetos e galhos, o que prejudica o fornecimento, além da queda de árvores”, informou a empresa.
O episódio reacende críticas sobre a fragilidade da infraestrutura da concessionária paulista. Em outubro de 2024, por exemplo, outro temporal deixou 3,1 milhões de pessoas sem energia – o maior apagão já registrado pela distribuidora em sua área de concessão.
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