N5X: nova bolsa de energia iniciará negociações no segundo trimestre

Geradoras, distribuidoras, instituições financeiras e comercializadoras de energia já podem se cadastrar na plataforma
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Imagem ilustrativa: Pixabay

A N5X, uma nova plataforma de negociação de energia elétrica no Brasil, está programada para iniciar suas operações no segundo trimestre deste ano. Até lá, geradoras, distribuidoras, instituições financeiras e comercializadoras de energia já podem se cadastrar.

A N5X oferece aos participantes do Mercado Livre de Energia a oportunidade de formalizar contratos de energia dentro da plataforma, o que promete trazer mais segurança e agilidade aos processos de negociação entre clientes e fornecedores.

De acordo com Dri Barbosa, CEO da N5X, o objetivo da nova bolsa é impulsionar o mercado de energia. “Queremos aumentar a liquidez no mercado de energia do Brasil, seguindo a evolução pela qual passaram países já liberalizados. Ouvimos o mercado, buscamos a melhor experiência do trader e desenvolvemos a nova plataforma N5X, que vem facilitar e dar mais segurança e transparência às negociações”, diz a executiva.

A N5X conta com o apoio de acionistas como o Venture Builder, um fundo de investimento independente da B3, e a Nodal (subsidiária americana do Grupo EEX, maior bolsa de energia do mundo).

A plataforma chega em um momento de expansão do Mercado Livre de Energia. Desde 1º de janeiro, todos os consumidores de média e alta tensão têm a possibilidade de escolher seu fornecedor de energia. Nos dois primeiros meses deste ano, quase 4 mil empresas já migraram para o Mercado Livre, o que equivale a 52% do volume de ingressos registrados em todo o ano passado.

Um dos objetivos da N5X é tornar-se uma clearing house, atuando como contraparte central nas transações de energia. Isso representará uma verdadeira inovação no Brasil, aproximando o mercado financeiro do setor elétrico. No entanto, a empresa esclarece que esse passo ainda está sujeito a uma longa jornada regulatória junto a entidades como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o Banco Central, podendo levar até dois anos.

“Nas conversas com o mercado, percebemos o quanto players globais estão interessados em ter novas classes de ativo. Para isso, é preciso ter um mercado com negociação em tela, contratos padronizados, instrumentos financeiros e contraparte central”, diz Dri Barbosa.


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Imagem de Wagner Freire
Wagner Freire
Wagner Freire é jornalista graduado pela FMU. Atuou como repórter no Jornal da Energia, Canal Energia e Agência Estado. Cobre o setor elétrico desde 2011. Possui experiência na cobertura de eventos, como leilões de energia, convenções, palestras, feiras, congressos e seminários.

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