Sistemas fotovoltaicos são, em sua maioria, extremamente rentáveis, e tendem a se pagar em um prazo menor que a maior parte dos investimentos. Porém, para que isso aconteça, o sistema precisa funcionar.
Isso parece óbvio, no entanto, vemos diversos casos de problemas na operação de usinas fotovoltaicas que não foram planejados durante o processo de dimensionamento, escolha de produtos e compra de materiais, o que leva a um prejuízo que pode comprometer todo o objetivo do investimento.
Hoje, um dos maiores medos dos integradores é que a usina instalada em determinado cliente pare de gerar, por motivos de falha de projeto, instalação, produto ou de força maior.
As falhas de projeto e instalação podem ser mitigadas com capacitação, treinamento, verificação e comissionamento, o que é factível a todo instalador.
Prejuízos por conta de força maior, como enchentes, granizo, vendavais, entre outros, podem ser reduzidos através de seguro do bem, o que também é factível e de fácil acesso ao integrador e ao cliente.
Por outro lado, problemas de produto estão sujeitos independentemente da qualificação técnica do projeto e instalação.
Neste caso, para reduzir os riscos, o primeiro passo é a escolha de um produto de qualidade, que já tenha se demonstrado confiável no mercado e que conte com uma empresa séria e comprometida por trás de sua comercialização.
A seriedade e comprometimento do distribuidor e fabricante com seus produtos é o que garante que, mesmo que algum problema ocorra no inversor, por exemplo, este cliente não ficará desamparado em relação a garantia deste produto. E por que é tão importante ter este amparo do fabricante e distribuidor?
Abaixo iremos apresentar alguns cálculos e simulações que trarão em números aproximados o prejuízo causado pelo não funcionamento de usinas fotovoltaicas durante um período elevado de tempo, que pode acontecer no caso da não observância deste problema por parte do cliente ou do integrador, ou então pelo não amparo por parte do suporte técnico do fabricante\distribuidor ou ainda pela demora de reposição de peças por parte da manutenção deste fornecedor.
Utilizaremos como base uma fatura de energia da concessionária ENEL, de um cliente do Grupo B, classe Industrial, situado em São Paulo (SP).
O sistema fotovoltaico foi simulado no software Helioscope, e considerou 160 módulos Longi Solar de 500 W cada, e 1 inversor PHB75K-MT, de 75 kW. O sistema totaliza 80 kWp e 75 kWac.
Metade dos módulos são simulados instalados em telhado metálico com orientação a nordeste, com 10 graus de inclinação de telhado, e a outra metade dos módulos são simulados instalados em telhado metálico com orientação a sudoeste, também com inclinação de 10 graus. Uma imagem da disposição dos módulos é apresentada abaixo.
O sistema fotovoltaico conforme disposto apresentou uma entrega anual de energia estimada de 91,7 MWh, já considerando as perdas relacionadas ao cabeamento CA e CC, inversores, clipping, sujeira, entre outras. A geração total, perdas e geração mensal podem ser observadas na imagem abaixo.
A partir da estimativa de geração deste sistema, precisamos conferir os valores cobrados pelo kWh na fatura de energia do cliente, observando as componentes de tarifa TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição) e TE (Tarifa de Energia). O histórico de consumo do cliente e a descrição do faturamento e valores cobrados pela TUSD e TE são apresentados a seguir.
Com os dados de estimativa de geração e histórico de consumo, podemos perceber que em todos meses do ano o consumo superou a geração. Com isso, este sistema será suficiente para abater em parte o consumo do cliente, não sendo um sistema dimensionado para geração total do consumo anual.
Podemos também observar que o valor base (sem impostos) da TUSD é de R$ 0,36639/kWh e o da TE é de R$ 0,26943/kWh. Aplicando o ICMS o valor da TUSD passa a R$ 0,44682/kWh e o da TE passa para R$ 0,32857/kWh.
Com tais valores de geração, consumo e valores da TUSD e TE podemos agora simular a economia mensal aproximada que o sistema fotovoltaico trará ao cliente, e consequentemente o quanto o cliente deixará de economizar no caso de uma falha que ocasione a parada total da usina. Para esse cálculo, devemos também assumir um valor de simultaneidade esperado para o cliente.
A simultaneidade é o quanto o cliente consome instantaneamente de sua geração, sem a injeção na rede. Isso é importante pois o consumo instantâneo, por não ser visto pelo medidor, traz uma economia total do valor do kWh considerando seu preço com impostos, pois cada kWh de geração consumido instantaneamente faz com que um kWh a menos seja consumido da rede.
A simultaneidade considerada para este perfil de cliente será de 70%, já que a operação do local se dá em horário comercial, mesmo horário que ocorre a geração solar fotovoltaica.
Vamos ao primeiro caso de estimativa de prejuízo para o caso de parada do sistema:
1) Falha do sistema em dezembro e inoperância até janeiro:
Caso o inversor desta usina apresente algum problema que cause seu completo desligamento no primeiro dia de dezembro, e o mesmo só seja consertado e devolvido pela fabricante, e reinstalado no último dia de janeiro, teremos o seguinte prejuízo financeiro ao cliente:
Geração Dezembro = 8.810,6 kWh
Geração Janeiro = 8.768,8 kWh
Considerando a simultaneidade de 70%, e que a tarifa TE é totalmente abatida pela compensação de crédito, porém a TUSD tem apenas a sua tarifa base abatida (os impostos não são abatidos), teremos como prejuízo neste caso o seguinte montante:
Que resulta em:
Em janeiro o cálculo fica:
Com isso, em dois meses de paralisação por conta da demora na garantia e\ou reinstalação, o cliente terá um prejuízo de mais de treze mil reais:
Agora, no segundo caso, considerando que a garantia e a reinstalação do equipamento ocorreram com maior agilidade, sendo feita em 10 dias, ainda no mês de dezembro, calculamos abaixo o quanto do prejuízo pode ser evitado ao cliente:
2) Falha do sistema em dezembro e conserto em dezembro
Neste caso de estudo teremos que supor que o consumo e a geração durante o mês são uniformes, sendo 10 dias correspondentes a 32,25% do consumo\geração mensal.
Assim, a falta de geração durante os 10 dias do processo de reparo e reinstalação do equipamento levará ao cliente deixar de economizar o seguinte montante:
A agilidade na solução do problema deu ao cliente uma economia de mais de onze mil reais. Sendo assim, a partir dessas duas simulações, fica notável que um fabricante que preza pela qualidade e agilidade do atendimento é de suma importância para que problemas de produto ou até mesmo problemas externos que causem a parada da operação do inversor não prejudiquem tanto o retorno do investimento do cliente final.
Situações de parada de geração dificilmente são previstas pelo instalador durante a escolha do equipamento, porém, quando ocorrem, geram transtorno e mal-estar entre cliente e instalador, e é nesses momentos que um fabricante sério mostra o seu valor.
A PHB Solar conta com mais de 37 anos de experiência, com amplo conhecimento em hardware e tendo um corpo de engenharia, suporte e pós-vendas totalmente capacitado e com presença nacional.
Essa presença nacional traz confiabilidade e agilidade tanto no atendimento de suporte ao instalador de campo, durante as dúvidas e necessidades que surgem durante a obra, quanto a rapidez necessária para reparos e trocas de componentes do sistema fotovoltaico, de forma a entregar a melhor experiência ao usuário final do sistema fotovoltaico.