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Trazer uma economia de R$ 817 milhões ao longo de 25 anos nas contas de luz e aumentar a arrecadação direta e indireta em R$ 237 milhões aos cofres públicos. Esses são um dos objetivos da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), que apresentou uma proposta de criação de um programa emergencial para instalar sistemas solares fotovoltaicos em consumidores de baixa renda com Tarifa Social.
A medida, apresentada ao Ministério de Minas e Energia e aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, surge como forma de aliviar os efeitos da crise econômica decorrente do isolamento social no combate ao coronavírus.
Segundo a entidade, parte do valor poderia ser revertido na instalação de 87,5 mil sistemas fotovoltaicos, auxiliando na geração de novos empregos e proporcionando uma economia de R$ 253 milhões na CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) em 25 anos.
A proposta foi elaborada como suporte à intenção do governo de isentar, por três meses, a cobrança de energia elétrica sobre os consumidores cadastrados no Programa Tarifa Social. A medida inicial do governo demandaria aproximadamente R$ 1,05 bilhão em recursos no período.
“Nossa intenção é contribuir com o debate iniciado no governo, de viabilizar a redução dos impactos econômicos sobretudo para a população mais vulnerável. A proposta tem grande potencial de alívio financeiro aos cidadãos de baixa renda e permite o fortalecimento das ações de recuperação da economia, com geração de emprego e renda de forma mais rápida”, comentou Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar.
De acordo com Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, um programa emergencial para uso de energia solar traria economia imediata e alívio aos usuários. “Além disso, o ganho seria duradouro, já que os equipamentos possuem vida útil de mais de 25 anos. Também haveria uma expressiva redução estrutural nos valores da CDE, diminuindo este encargo que hoje é rateado na conta de luz de todos os brasileiros, aliviando o custo para todos os consumidores”, concluiu Sauaia.
