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Ambev investe em startup brasileira de geração de energia limpa

Concentramos nossos investimentos no desenvolvimento de produtos e serviços acessíveis e fáceis de usar
Ambev investe em startup brasileira de geração de energia limpa
Imagem: Ambev/ Reprodução

Após firmar parceria com empresas de energia solar para disponibilizar energia renovável aos bares e restaurantes mineiros, a Ambev anunciou que está investindo na startup Lemon Energia.

O investimento na empresa, fundada por Luciano Pereira, Rafael Mezzomo e Rafael Vignoli, está sendo coordenado pela Z-Tech, braço de corporate venture da cervejaria Ambev.

“Concentramos nossos investimentos no desenvolvimento de produtos e serviços acessíveis e fáceis de usar que ajudem a solucionar os principais problemas das pequenas e médias empresas. Estamos muito felizes em fazer parceria com a Lemon e oferecer mais uma solução que, além dos benefícios ambientais, vai contribuir para a saúde financeira dos pequenos empreendedores”, afirmou Roberto Guido, CEO da Z-Tech Brasil.

Com o aporte, a startup, que aluga aos seus clientes a energia gerada em usinas remotas de fontes renováveis, elevou seu capital para R$ 17 milhões.

Segundo Rafael Vignoli, há outras empresas investindo na startup. “Além do braço de investimento da AmBev, a Canary e a Big beets, a empresa também tem investidores anjos, entre eles a empresa de mobilidade urbana 99, funcionário da  Nubank e Kiran Bhatraju, CEO da Arcádia”, contou o executivo.

Além disso, Vignoli afirmou ao Canal Solar que a startup está aberta para receber projetos de geração distribuída. “Estamos aceitando novos geradores de energia limpa, não trabalhamos com geradores de energia suja. Os interessados podem entrar em contato conosco por meio do nosso site“, orientou o executivo

A expectativa da Lemon é que a carteira de clientes aumente e a startup consiga atender mais 50 mil clientes até 2023.

Como funciona a Lemon Energia

A startup conecta as usinas fotovoltaicas ou eólicas a rede das distribuidoras de energia. A energia gerada por estas plantas é transformada em créditos, que são descontados na conta das empresas que são clientes da Lemon.

Neste modelo de negócio, o cliente aluga o painel e esse produto passa a produzir em nome do cliente, ou seja, ele não aluga a energia mas sim o sistema que produz energia.

“Nós conectamos o cliente na usina, com uma quantidade de placas que supra a necessidade de produção de energia do seu negócio. A usina injeta a energia na rede da distribuidora, após isso a Lemon faz a compensação dos créditos, avisa à usina o quanto o cliente vai precisar de geração, e depois avisa o cliente o quanto de energia foi gerada nas placas alugadas por ele”, explica Vignoli.

O serviço e a contratação é 100% online e pode ser realizada a partir do site da empresa. Para começar a utilizar o serviço não é preciso fazer qualquer tipo de instalação ou obra.

Ainda de acordo com a startup, o faturamento da empresa ocorre por meio de uma cobrança mensal em cima do faturamento das usinas parceiras, sendo a maioria de energia solar.

“É simples contratar a Lemon, tudo digital e sem fidelidade, sem multa por rescisão. O cliente assina a Lemon, e com isso vai passar a produzir energia limpa em uma de nossas fazendas”, destaca Vignoli.

Hoje, a empresa atende aproximadamente 200 estabelecimentos espalhados por Minas Gerais e por Brasília. E mais de mil pequenas empresas estão na lista de espera. Seu principal público abrange empresas que pagam contas de luz de R$ 2 mil a R$ 4 mil por mês.

 
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Redação do Canal Solar
Texto produzido pelos jornalistas do Canal Solar.

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