A AEAS (Associação de Engenheiros e Arquitetos de Sorocaba) anunciou que aderiu ao plano de assinatura de energia solar da Sun Mobi para a aquisição de créditos da usina fotovoltaica da empresa, situada em Araçoiaba da Serra (SP).
Além disso, a associação instalou um dispositivo de inteligência artificial que monitora, em tempo real, o consumo de eletricidade do local.
A medida segue o propósito de reduzir a conta luz durante o aumento das tarifas de energia, além de evitar o desperdício de eletricidade em toda a operação. Estima-se que a redução do consumo de energia elétrica da entidade seja próximo dos 11%.
A tecnologia, desenvolvida pela empresa, acompanha o gasto de eletricidade e emite alertas ao atingir o pico de consumo dos aparelhos elétricos, além de gerar relatórios que registram o comportamento do usuário em relação aos gastos de energia durante o uso dos equipamentos.
“Mais da metade dos nossos clientes já tomou medidas de redução de consumo. Na prática, o uso da energia solar e do nosso dispositivo de monitoramento reflete uma grande medida de eficiência energética implementada nas residências, comércios, indústrias e propriedades”, explica Alexandre Bueno, sócio-diretor da Sun Mobi.
O engenheiro eletricista Heverton Bacca Sanches, presidente da AEAS Sorocaba, destacou que o momento é favorável para se pensar em energia solar, uma vez que, neste ano, o presidente Jair Bolsonaro criou o Marco Legal da GD (geração distribuída).
“Os consumidores residenciais e comerciais em baixa tensão têm um ano para escapar da taxa da distribuição até 2045. Caso façam seus projetos fotovoltaicos até 2023, vão pagar taxa progressiva até 2045, isso se puderem instalar o gerador fotovoltaico com os módulos solares, inversor e tudo mais para gerar a própria energia, e devem fazer isso e homologar junto a distribuidora até 06/01/2023”, disse Bacca.
2 respostas
Como Marco Polo, também estou indignado com essa lei, e para justificar a implantação da mesma, a própria entidade que representa a energia solar, diz que esse marco cria credibilidade jurídica. Imagino que seja para proteger o grande capital estrangeiro. A segunda observação é: como pode uma entidade de engenheiros tomar uma “grande” iniciativa de alugar parte de uma usina e reduzir, somente 11% de seu consumo e achar que é um grande negócio. Amigos engenheiros e arquitetos, troquem urgentemente de presidente!!
Esse Marco Legal da GD favorece a quem? Entendo que após 06/01/2023 quando a lei entra em vigor, somente mega usinas serão capazes de absolver a taxas impostas pela ANEL, em detrimento das micro e mini usinas. Essa lei retira direito e valores de nós brasileiros e os entrega ao grande capital estrangeiro. É uma declaracao de burrisse de um povo pobre.