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PL prevê descontos proporcionais para quem economizar na conta de luz

Proposta deve substituir nova bandeira tarifária Escassez Hídrica criada pela ANEEL
PL prevê descontos proporcionais para quem economizar na conta de luz
Foto: Progressistas/Reprodução

O PL 311/21 (Projeto de Lei 3111/21), elaborado pelo deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), em que cria o Sidluz (Sistema de Desconto na Conta de Luz), propõe redução proporcional ao consumo nas contas de luz de cidadãos que economizarem energia elétrica.

A proposta aguarda análise da comissão de Minas e Energia, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O PL apresenta como objetivo beneficiar, através de um sistema de bônus, cidadãos que economizarem energia elétrica em suas residências.

A ação foi desenvolvida em virtude da crise hidrelétrica do país, com aplicação iniciada em janeiro de 2022.

A proposta do deputado é a implementação de um sistema de bônus para os cidadãos que economizarem energia elétrica em suas residências, acompanhado de descontos proporcionais à redução do consumo na conta de luz. 

A partir deste PL, uma família que reduzir 10% do consumo de energia terá direito a uma redução proporcional ao seu consumo, ou seja, um desconto de 10% na conta de luz do próximo mês, e assim por diante. 

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O sistema de bônus seguirá um critério de redução do consumo na conta de luz para obter o desconto, sendo o percentual mínimo de redução igual a 5% e o valor máximo de desconto será de 50%. 

Eduardo da Fonte desenvolveu o programa a fim de que o Sidluz substitua a nova bandeira tarifária de Escassez Hídrica, criada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), para ser consolidada entre 2021 e 2022, a partir do mês de setembro até o mês de abril. Tal medida dada pela agência foi em razão da falta de água no Brasil.

Segundo o deputado, “mesmo que a população reduza o consumo de energia, sua conta vai ficar mais cara, o que pune quem reduzir o consumo”, considerando que a “a nova bandeira tarifária cobrada na conta de luz dos brasileiros é de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora, 42% mais cara que a bandeira vermelha patamar 2, que já era a mais alta para a população”, conclui. 

De acordo com a análise feita pelo idealizador do projeto, a nova bandeira não apresenta eficácia em promover a economia de energia elétrica que o país necessita, visto que não haverá incentivos para um consumo racional e será apenas mais um meio de arrecadação para as distribuidoras de energia. 

“O estímulo do desconto na conta luz é muito mais eficiente em induzir a população a reduzir seu consumo do que o aumento indiscriminado promovido pela ANEEL, com a nova bandeira tarifária de escassez hídrica”, afirma o deputado.

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Stella Miranda
Produtora do Canal Responde e do Solar em 60. Possui experiência em produção de podcast, elaboração de matérias jornalísticas, entrevistas e produção para rádio. Graduanda em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

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