Barragem de hidrelétrica se rompe parcialmente no Rio Grande do Sul

Rompimento ocorreu no município de Cotiporã, na Serra Gaúcha, no inicio da tarde desta quinta-feira (2)
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Barragem de hidrelétrica se rompe parcialmente no Rio Grande do Sul
Defesa Civil informou que vinha alertando para a elevação do nível do rio devido às fortes chuvas. Foto: Diego Vara/Agência Brasil/Reprodução

Parte da barragem da usina hidrelétrica 14 de Julho, localizada no município de Cotiporã (RS), na Serra Gaúcha, se rompeu no início da tarde desta quinta-feira (2).

Em nota, a CERAN (Companhia Energética Rio das Antas) informou que detectou o rompimento parcial da barragem às 13h40. 

A empresa destacou que um plano de ação de emergência já estava em prática desde quarta-feira (1º), com acionamento de sirenes de evacuação da área, para que a população local pudesse ser retirada com antecedência.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o governador Eduardo Leite afirmou que, segundo técnicos, o colapso não deverá causar “a devastação de uma enxurrada”. 

Mesmo assim, a população das cidades que ficam abaixo do local do rompimento deverá sentir os efeitos do aumento do nível do rio Taquari. 

“Buscamos fazer todo o trabalho possível para evitar o rompimento, mas devido ao volume de água não conseguimos ter acesso à barragem com os helicópteros mobilizados para levar os técnicos”, comentou Leite.

Moradores devem sair de áreas de risco

Em nota, a Defesa Civil estadual informou que já vinha alertando a população para a elevação do nível do rio devido às fortes chuvas que atingem o estado desde a última sexta-feira (24) e que, com apoio de outros órgãos públicos, está retirando as famílias que permaneciam nas áreas de risco.

“A orientação expressa é que os moradores dos municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado deixem as áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança para permanecer durante a elevação de nível do Rio Taquari”, alertou a Defesa Civil.

Cenário de caos

As consequências das fortes chuvas que castigam o Rio Grande do Sul desde a última sexta-feira (24) já causaram ao menos 24 mortes no Estado. 

Até o momento, mais de 130 prefeituras reportaram prejuízos decorrentes de alagamentos, transbordamento de rios, deslizamentos ou outras consequências das chuvas e da cheia de rios. Ao todo, mais de 14,5 mil pessoas já tiveram que deixarem suas casas.

Nesta quarta-feira (1º), no fim da tarde, o governador Eduardo Leite, usou palavras como “guerra” e “cenário de caos” para expressar o que classificou como “um momento muito, mas muito crítico” do Estado.

Durante entrevista à imprensa, Leite afirmou que a situação deve piorar nos próximos dias, já que a previsão é de que continue chovendo intensamente em grande parte do estado ao menos até domingo (5).

Com informações da Agência Brasil 


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Imagem de Henrique Hein
Henrique Hein
Atuou no Correio Popular e na Rádio Trianon. Possui experiência em produção de podcast, programas de rádio, entrevistas e elaboração de reportagens. Acompanha o setor solar desde 2020.

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