A construtora BN Engenharia marcou sua entrada no mercado de construções de usinas fotovoltaicas após vencer, em parceria da Motrice Soluções em Energia, a concorrência da chinesa SPIC Brasil, para construir 738 MW de potência instalada nos estados do Ceará e Piauí.
A conquista para erguer esses novos parques solares é o primeiro passo do planejamento estratégico da empresa, através de parcerias estruturadas, atuar nos mercados de obras industriais, aeroportos, estações metroviárias, saneamento, geração eólica e transmissão.
Em parceria com a Canadian Solar, a SPIC Brasil vai investir mais de R$ 2 bilhões em usinas solares com capacidade de geração de 738 MW de potência. O maior empreendimento, o projeto Marangatu, está localizado no município de Brasileira (PI) e terá uma capacidade instalada de 446 MW de potência. O menor, batizado de Panati-Sitiá, fica em Jaguaretama (CE) e terá 292 MWp de capacidade instalada.
Os projetos estão entre os maiores no segmento de geração solar no Brasil, cobrindo uma área de aproximadamente 2.200 hectares, com capacidade de gerar eletricidade equivalente ao consumo anual para mais de 900 mil casas.
“Sabemos que a energia solar é uma fonte fundamental para a transição energética visando a economia de baixo carbono. A SPIC já possui uma vasta experiência em implementação de projetos solares, sendo uma das principais competidoras do setor no mundo. Essa aquisição marca o primeiro projeto solar da empresa no Brasil e a parceria com a Canadian Solar é estratégica, dada sua experiência e pioneirismo em projetos solares. Juntos os projetos irão gerar mais de 4 mil postos de trabalho, diretos e indiretos, no pico da construção”, declara Leandro Alves, Diretor de Operações Renováveis da SPIC Brasil.
Com estes novos contratos a BN Engenharia estima faturar pouco acima de R$ 1 bilhão em 2023, ante R$ 700 milhões em 2022, crescimento de 42,8%.